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Em "novo normal", Flamengo bate por 3 a 0 o Bangu na volta do Carioca

Entusiasmo na comemoração e técnicos sem máscaras são principais falhas do "Jogo Seguro"

19 JUN 2020 • POR Flávio Veras, com informações do GloboEsporte.com • 17h35
Bolas são higienizadas por gandulas constantemente - André Durão/GloboEsporte.com

Um Maracanã diferente bem além do silêncio e vazio das arquibancadas. A volta do Campeonato Carioca colocou em prática o tão falado "novo normal" na vitória por 3 a 0 do Flamengo sobre o Bangu, na noite de quinta-feira, pela quarta rodada da Taça Rio. Novas logísticas, novos procedimentos, mas um protocolo que ainda escorrega diante da emoção.

“Novo normal”

Passando a limpo o "Jogo Seguro" da Ferj, poucas foram as recomendações não cumpridas. A principal delas, praticamente utópica: a não reunião ou abraços nas comemorações dos gols (orientação descumprida em quase todos os países onde o futebol voltou).

Além disso, Jorge Jesus e Eduardo Allax acompanharam a partida sem máscaras na beira do gramado, contrariando o uso obrigatório listado no oitavo tópico do protocolo.

Feitos os adendos, o que se percebeu no Maracanã foi uma realidade bem diferente do habitual em dias de jogos. Com o hospital de campanha instalado no Célio de Barros, o portão de acesso das delegações foi alterado do 2 para o 9, assim como seu procedimento.

Bangu e Flamengo chegaram com uma diferença de meia hora. Suficiente para que todos os jogadores e membros de comissão técnica cumprissem com distanciamento e paciência o protocolo de passagem pela câmara de desinfecção e seguissem para os vestiários.

Durante o dia, todos os 40 integrantes de cada delegação passaram por testes de PCR e sorológicos disponibilizados pela Ferj em suas concentrações para acelerar o processo e permitir que chegassem ao Maracanã próximo do horário do jogo. O Flamengo chegou somente às 20h.