Com aplausos e louvor, familiares e amigos deram o último adeus à Carla

A jovem foi sequestrada e seu corpo jogado nu na esquina da casa onde morava

Dezenas de pessoas amanheceram em um sábado cinza, onde lágrimas e abraços não foram o suficiente para preencher o vazio deixado por Carla Santana Magalhães, 25 anos, enterrada hoje (4), no cemitério Santo Amaro, local onde amigos e familiares puderam dar um último adeus à jovem.

Carla foi sequestrada na última terça-feira (30), e encontrada morta três dias depois na esquina da casa onde morava, as marcas e ferimentos no corpo indicam sofrimento e um assassinato brutal.

Após cantarem um louvor os presentes enterraram Carla com a aplausos, forma de expressar o carinho por ela e dor sentida naquele momento. Em poucas palavras, um dos familiares disse que a família aguarda a solução do crime e que o autor seja encontrado e punido da forma correta.

O caso

Carla Magalhães foi sequestrada em frente da casa onde mora na Rua Nova Tiradentes, no bairro Tiradentes em Campo Grande, na última terça-feira (30).

Sem saber o que poderia ter motivado o sequestro, familiares e amigos começaram a procurar pela jovem e espalhar sua foto pelas redes sociais para que conseguissem qualquer informação sobre seu paradeiro.

Busca que chegou ao fim nesta sexta-feira (3), após um primo ter encontrado o corpo de Carla nu e degolado na esquina da casa onde ela morava.

Um ex-namorado tentava voltar

O JD1 Notícias conversou com uma jovem, 20 anos, amiga de Carla, que não será identificada.

A testemunha contou que em 2018 Carla teria nutrido um relacionamento com um homem, de 50 anos, e que após esse período de término, ele estava novamente atrás da jovem para voltar.

A amiga de Carla, disse que o homem estaria tentando se aproximar novamente da vítima. Apesar disso, nos momentos em que estiveram juntos ele não era uma pessoa agressiva e nuca teria feito ameaças contra Carla.