Polícia

Carla: Polícia vê indícios de violência sexual e descarta vingança por dívida do pai

A polícia andiantou que suspeitos não serão divulgados para que as investigações não sejam comprometidas

4 JUL 2020 • POR Gabriel Neves • 13h35
Carla Santana Magalhães foi encontrada morta e sem roupa por familiares - Reprodução/Internet

Um dia após o corpo de Carla Santana Magalhães, 25 anos, ter sido encontrada por familiares, a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios (DEH) afirmou que a vítima sofreu violação em partes do corpo que podem indicar violência sexual e não deu muitos detalhes sobre os suspeitos.

O Delegado titular da DEH, Carlos Delano, afirmou que após analise foi constatado que a morte de Carla ocorreu 36 horas antes do momento em que o corpo foi encontrado, indicado que a vítima foi assassinada na quarta-feira (1), um dia após o sequestro ocorrido na última terça-feira (30).

Delano ainda disse que a morte ocorreu por conta de uma hemorragia causada por golpe de faca que atingiram o pescoço de Carla, mas explicou que ainda é preciso esperar o laudo médico legista para a conclusão oficial da causa da morte.

Envolvidos

Após informações passadas por uma amiga próxima de Carla, um ex-namorado de 56 anos, estaria tentado voltar o namoro, mas que a vítima recusava as investidas recebidas.

Apesar disso a polícia não confirmou se o ex-namorado está envolvido ou não no crime, ao ser questionado se já havia algum suspeito de assassinar Carla Magalhães, o delegado afirmou que não é possível passar informações do tipo, pois podem comprometer o decorrer das investigações.

Além disso, foi levantada a possibilidade do crime se tratar de uma vingança de uma suposta divida adquirida pelo pai da vítima, Delano afirmou que a hipótese será investigada, mas não está entre as mais prováveis.

Ele também adiantou que no momento não existem indícios de que familiares estejam envolvidos no assassinato.