Polícia

Homem espanca, asfixia e mata bebê ao descobrir que não é o pai biológico

O caso aconteceu em Miranda e autor confessou o crime em depoimento à polícia

7 JUL 2020 • POR Sarah Chaves, com informações do Pantaneiro • 17h08
Autor foi indiciado pelo crime de feminicídio e está custodiado na Delegacia de Polícia de Miranda à disposição da Justiça - Autor foi indiciado pelo crime de feminicídio e está custodiado na Delegacia de Polícia de Miranda à disposição da Justiça

Um homem  foi preso e confessou ter agredido e matado um bebê de dois meses que até então considerava como filha, após discussão com a mulher em Miranda.

O autor foi indiciado Polícia Civil de Miranda, por matar a criança por vingança, após descobrir que a vítima não era sua filha, mas sim, fruto de uma suposta traição da esposa com seu irmão. Ele teria atacado o bebê com socos e depois realizado asfixia.

Conforme o Pantaneiro, os fatos foram relatados à polícia em abril, por meio do relato de servidores de um hospital. Informações apontavam que não havia uma causa explícita para o falecimento, mas que o bebê estava desnutrido e tinha uma lesão na bochecha do lado esquerdo. O homem, inicialmente, disse que o ferimento era resultado de uma brincadeira do irmão de três anos.

No entanto, a Polícia Civil solicitou perícia e o laudo necroscópico concluiu que a vítima morreu em razão de asfixia mecânica, por provável obstrução das via aéreas superiores. Os investigadores descobriram em seguida que o homem, antes da morte, teria agredido a criança com socos no rosto e nas costas.

Foi representada pela prisão preventiva do mesmo, que acabou preso no último dia 2. Interrogado, confessou que por causa de uma discussão com a esposa, bateu na criança e depois a enforcou. Ele descobriu que a mulher havia se relacionado com o irmão dele e que, na verdade, ele não era o pai da criança, e sim seu irmão.

Em relação à desnutrição, o indiciado ainda relatou que a criança não recebeu os devidos cuidados por parte de sua genitora e que ambos tinham medo de levar a criança no hospital, com receio de que o Conselho Tutelar fosse acionado e, consequentemente, fossem presos e perdessem a guarda da criança.

O autor foi indiciado pelo crime de feminicídio e está custodiado à disposição da Justiça.