Polícia

Áudio: polícia descarta sequestros e assassinatos em série de mulheres

Informação sobre ação de facções criminosas viralizou nas redes sociais

8 JUL 2020 • POR Joilson Francelino • 16h44
Áudio com "alerta" viralizou após o assassinato de Carla Santana, no Tiradentes - Fotos: Midiamax/Redes sociais

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul emitiu nota na tarde desta quarta-feira (8) para esclarecer que não há indícios de ataques em séries contra mulheres em Campo Grande, ou no interior do Estado.

Áudio e mensagens em textos circulam nas redes sociais, desde o sequestro e morte misteriosa de Carla Santana Magalhães na última semana. No “alerta”, ainda há a informação de uma suposta atuação de facções criminosas, de forma coordenada no ataque a mulheres jovens, com o intuito de provocar insegurança na capital. A polícia destaca que se trata de “notícias falsas criadas com o intuito de espalhar medo na população”.

“Casos isolados, como a morte de uma vítima no bairro Tiradentes e uma importunação sexual cometida por um homem em um veículo prata no bairro Jardim Itamaraca, já estão sendo investigados pela Delegacia de Homicídios e pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, respectivamente, mas tratam-se de casos isolados e que não possuem qualquer tipo de ligação entre si”, consta na nota oficial.

A polícia ainda alerta que compartilhar notícias sem verificar sua veracidade pode promover uma sensação de insegurança e pânico na população e prejudicar o trabalho policial. “Criar áudios ou notícias de modo a anunciar perigo inexistente configura contravenção penal passível de responsabilização criminal. A Polícia Civil está investigando a autoria dos áudios com tais notícias falsas e pede o cuidado redobrado da população ao compartilhar informações recebidas de amigos ou grupos de conversas nas redes sociais”, diz a polícia.

A Polícia Civil orienta às pessoas que tenham passado por qualquer situação de violência para que procurem uma delegacia de polícia próxima a fim de esclarecer qualquer dúvida ou registrar ocorrência. Não basta publicar nas redes sociais, é preciso acionais os canais oficiais de denúncias tais como Delegacias de Polícia, Disque 180 e BO Online.

Ouça o áudio e veja a mensagem que circula nas redes sociais.

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