Cidade

“Afrouxamento” de medidas depende da curva, aponta Marquinhos

O prefeito anunciou fechamento de comércio aos finais de semana

15 JUL 2020 • POR Joilson Francelino e Sarah Chaves • 11h22
O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad - Sarah Chaves

O prefeito Marquinhos Trad afirmou nesta quarta-feira (15) que as medidas restritivas anunciadas na noite de ontem, poderão ser afrouxadas, com base na curva de crescimento do novo coronavírus (Covid-19), em Campo Grande. “Depende da curva, se a curva abaixar, evidentemente que novas medidas serão adotadas”, disse.

Marquinhos anunciou que, aos finais de semana, serão permitidos apenas o funcionamento das atividades que se encaixam como serviço essencial. Questionado pelo JD1 Notícias se existe a possibilidade de funcionamento do comércio aos sábados, até às 12h, o prefeito disse que depende do grupo técnico. “Todas as decisões são baseadas na ciência e na medicina. Não tomamos decisões isoladas. Nossas decisões tem tido muito mais acertos do que erros, e eles entenderam que, neste momento de tempo, era necessário ganhar um fôlego maior, para que procurássemos ter mais leitos”, afirmou.

Questionado sobre a inclusão dos restaurantes como atividade essencial, Marquinhos disse que essa decisão cabe ao presidente da República. “Os serviços essenciais são elencados pelo governo federal. Eles devem se socorrer ao presidente da República e não ao gestor municipal. Serviço essencial, somente os elencados pelo presidente da República.” afirmou o prefeito.

Medidas restritivas

No período entre 18 a 31 de julho, o prefeito estabeleceu uma série de medidas para conter o avanço do novo coronavírus. Durante dois finais de semana, Campo Grande terá apenas os serviços essenciais funcionando. Neste período, de segunda a sexta, a capacidade do comércio, shoppings, academias, salões de beleza, terá que ser de 30% e o comércio varejista funcionará das 9h às 17h. Os deliveres funcionam normalmente, inclusive aos finais de semana.

O toque de recolher permanece iniciando as 20h e o estabelecimento que desobedecer terá lacrada as portas por três dias, em caso de reincidência, mais sete dias e na terceira reincidência, o alvará será cassado. A fiscalização será reforçada nesse período.