Apesar de dificuldades, Flávio luta para trabalhar e precisa de doações
O Jovem sonha em fazer um curso superior e vencer o obstáculo da deficiência física
23 JUL 2020 • POR Sarah Chaves • 12h59O jovem Flávio Tomas Assis, 25 anos, que sofre de aceduria glutarica tipo 1, pede ajuda para realizar o sonho de comprar uma bicicleta elétrica para ter mais facilidade em se locomover e ainda fazer um curso superior.
Flávio está trabalhando com delivery há cinco dias, para ajudar nas despesas de casa onde mora com a mãe e o irmão, mas conta que a tarefa não é fácil, principalmente em tempo de pandemia do Novo Coronavírus.“É complicado muita gente não me contrata por ser um menino especial. Eu estou apenas procurando um modo de trabalhar”.
Apesar das dificuldades de coordenação motora, e ter uma doença que segundo Flávio ninguém conhece em Campo Grande, ele não desiste de perseguir os seus sonhos. “Estou trabalhando como delivery por que quero comprar uma bicicleta elétrica”, comentou. E os objetivos não param por ai.
Flávio conta que se sente agradecido com o trabalho de delivery, mas que uma nova bicicleta, ajudaria bastante. “Minha bicicleta é pesada pois tem corrente de moto, tenho problema de coordenação motora, mas isso não impede de eu correr atrás dos meus sonhos”, contou.
“Minha mãe fez uma Vakinha on-line para eu poder fazer meu curso superior de comissário de bordo em Florianópolis em Santa Catarina, pois quero ter uma profissão estável e quero poder cuidar da minha mãe que luta sozinha para sustentar eu e meu irmão”, explicou Flávio.
Na Vakinha feita pela mãe de Flávio, Márcia conta a história do filho que perdeu os movimentos do pescoço, braços e pernas aos 6 meses, e precisou passar por oito cirurgias, que acabou afetando alguns neurônios.
“Passou 6 meses mais no hospital no que em casa. Estudou na escola municipal do 1º ao 8º ano, onde não conseguimos professor especial para acompanha-lo pois diziam que na categoria dele o município não disponibilizava, porque ele não era surdo, andava mesmo tendo um fio de coordenação, mesmo com todas as dificuldade e descriminação ele conseguiu concluir o estudo”, escreveu a mãe.
Márcia conta que descobriu após um tempo que a síndrome de Flávio é raríssima, segundo os médicos, ela é degenerativa e que a qualquer momento ele pode 'virar um vegetal ou ter uma morte súbita'.
“Por isso, ele merece realizar seu sonho de concluir esse curso superior que tanto almeja”.
Para ajudar na Vakinha, basta clicar neste link, ou entrar em contato com Flávio através do número: (67) 99242-9891