Cidades-sede da Copa aderem a projeto de categorização de restaurantes
13 JUN 2013 • POR Via Portal Brasil • 13h32O objetivo do projeto é informar ao consumidor as variações existentes na qualidade sanitária dos estabelecimentos de alimentação. (Divulgação/Secopa BA)
Das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, 11 aderiram ao projeto de classificação dos serviços de alimentação, que tem como objetivo permitir que o cidadão conheça o nível de adequação sanitária dos estabelecimentos.Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo são as cidades que receberão os recursos destinados ao projeto, que foram repartidos de acordo com o número de restaurantes existentes em cada uma delas. Os valores devem ser investido na capacitação dos profissionais das vigilâncias sanitárias municipais e na aquisição de tecnologia. A participação no projeto é voluntária.
O projeto-piloto de categorização também será implantado nos aeroportos internacionais que atendem às cidades da Copa. Outras cidades, que não serão sedes do evento esportivo, também poderão participar do projeto, ficando a cargo do estado fazer a indicação oficial.
Projeto
A proposta de categorização dos serviços de alimentação no Brasil é uma iniciativa pioneira, baseada em experiências bem-sucedidas em várias cidades do mundo, como Nova Iorque e Londres, e em países como Nova Zelândia e Dinamarca.
No Brasil, essa categorização será implementada na forma de um projeto que faz parte das ações previstas para a Copa do Mundo Fifa 2014 no âmbito das iniciativas do setor saúde.
A categorização tem o objetivo de informar o consumidor sobre as variações existentes em relação à qualidade sanitária dos estabelecimentos de alimentação que estão autorizados a funcionar. Ela consistirá em classificar os restaurantes com base em um instrumento de avaliação elaborado a partir da RDC nº 216/2004, que trata das boas práticas em serviços de alimentação.
Para estimular a adesão ao projeto, o governo federal destinou, aproximadamente, R$ 5 milhões, que devem ser investidos na capacitação dos profissionais das vigilâncias sanitárias municipais e na aquisição de tecnologia. Os recursos serão repartidos entre as cidades-sedes participantes, de acordo com o número de restaurantes existentes em cada uma delas.
O objetivo da categorização é melhorar o perfil sanitário dos estabelecimentos de alimentação, com a conscientização do cidadão e da responsabilização do setor regulado pela garantia do cumprimento de regras, padrões e protocolos validados pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS).