Clima

Frente fria se aproxima da capital e ameniza tempo seco

Segundo o meteorologista Natálio Abrãao, a partir desta quinta (12) podem ocorrer chuvas isoladas entre Campo Grande e Dourados

12 AGO 2020 • POR Flávio Veras • 14h51
Chuvas consideráveis na capital poderá ocorre apenas no domingo (16) - Flávio Veras/JD1 Notícias

Uma frente fria vinda do litoral do Paraná, pode aumentar a umidade relativa do ar em Campo Grande a partir desta quarta-feira (12), segundo informações do meteorologista Natalio Abrãao. Ainda de acordo com o especialista, chuva considerável na capital, poderá ocorrer apenas no domingo (16) diminuindo a temperatura e elevando a umidade para a casa do 100%.

No entanto, Abraao afirmou que a partir de terça-feira (18) as temperaturas tendem a subir e a qualidade ar podem cair. “Até domingo o clima extremamente quente vai diminuir entre Dourados e Campo Grande. Porém, até sábado pode cair chuvas isoladas e nada significativas, porém no início da semana elas tendem a ser mais torrenciais”, projetou.

Apesar das possíveis chuvas amenizarem as temperaturas e o tempo seco, Abraão afirmou que, que após o dia 24 deste mês, a situação em Campo Grande ficará critica. “A tendência é a de que do final de agosto, até meados de setembro, teremos taxas de umidades relativas do ar atingindo a casa de 13% a 10% e temperaturas na casa dos 35° C, ou seja, o clima será de deserto. Uma situação de emergência”, alertou.

O meteorologista também informou que este ano o Mato Grosso do Sul teve 31% de chuvas a menos do esperado. “Esse fenômeno pode ser explicado pelo desmatamento e as queimadas nas florestas do estado. Porém, o fator preponderante é a não existência de nenhum dos fenômenos: El Niño e La Ninã, pois quando eles se formam no extremo sul do nosso continente, tem a capacidade de trazer nuvens carregadas para todo o estado”, explicou.

Em relação as chuvas na região do Pantanal, que vem sofrendo com queimadas nos últimos quatro meses, Abraão afirmou que não há previsão de chuvas consideráveis nos próximos dias. “Em partes pode ser que caia chuvas sejam fracas e rápidas nas regiões de Miranda, Bodoquena e Corumbá. Porém elas não resolverão os problemas dos incêndios florestais, principalmente na Serra do Amolar, a área mais atingida pelas chamas”, finalizou.