PF prende homem em operação contra narcotráfico em Campo Grande
Policiais arrombaram o portão e a porta da residência para ter acesso ao local
27 AGO 2020 • POR Marcos Tenório • 08h58Na manhã desta quinta-feira (27) a Polícia Federal (PF) deflagrou a operação Pavo Real, para desmantelar uma quadrilha de lavagem de dinheiro vinda do tráfico de drogas. Aqui em Campo Grande, a policia prendeu um homem na Rua Maranhão, Vila Rica, em Campo Grande. No local, a equipe arrombou portão e porta para acesso ao imóvel, um sobrado.
Duas pessoas que passavam pela rua foram abordadas pelos policiais e convocadas para ser testemunhas. As equipes deixaram o sobrado levando um preso, que estava algemado. O homem foi colocado no banco de trás de um veículo SUV que estava na garagem. O carro foi conduzido por um policial.
Do local os policias saíram com um malote e os suspeitos de lavagem de dinheiro. Pelo menos quatro policias fortemente armados ficaram o tempo todo em frente a residência enquanto os outros estavam dentro da casa buscando provas.
A operação
Foram cumpridos ao todo 88 mandados de prisão e busca e apreensão. Estão sendo cumpridos 21 mandados deprisão, sendo 16 preventivas e 05 temporárias, e 67 mandados de busca e apreensão, nos estados de Rondônia, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal. Todos expedidos pela 3ª Vara da Justiça Federal em Rondônia, especializada em crimes praticados por organizações criminosas, contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro. Cinco pessoas investigadas tiveram as prisões convertidas em domiciliar.
Em Mato Grosso do Sul , os mandados estão sendo cumpridos nas cidades Ponta Porã com mandados de 4 prisões preventivas e 2 temporárias e em Campo Grande mandados de 2 prisões preventivas. Na fronteira de Ponta Porã com o Paraguai, os investigados se associaram para a perpetuação e controle do tráfico internacional de drogas em uma “guerra” contra facções e organizações rivais.
De acordo com a PF, o grupo formado por familiares e pessoas ligadas ao traficante movimentou R$ 300 milhões em imóveis, automóveis de luxo e empresas criadas para a lavagem dos valores ilícitos.