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Aumento da pena para agressores de animais depende de Bolsonaro

Projeto prevê dois a cinco anos de prisão a quem maltratar cães e catos

10 SET 2020 • POR Joilson Francelino, com informações da Agência Senado • 13h36

O projeto que aumenta a pena para maus-tratos a cães e gatos, aprovado na Câmara no final do ano passado e, no Senado na sessão de quarta-feira (9), segue para sansão e depende, agora, do presidente Jair Bolsonaro para começar a valer.

Pela proposta, a prática de abuso, maus-tratos, ferimento ou mutilação a cães e gatos será punida com pena de reclusão, de dois a cinco anos, além de multa e proibição de guarda. Hoje, a pena é de detenção, de três meses a um ano, e multa — dentro do item que abrange todos os animais. O projeto altera a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605, de 1998) para criar um item específico para cães e gatos, que são os animais domésticos mais comuns e principais vítimas desse tipo de crime.

O deputado Fred Costa (Patriota-MG), autor da proposição, acompanhou a votação da sala da Secretaria de Tecnologia da Informação (Prodasen), de onde são transmitidas as sessões remotas do Senado. Para o deputado, o projeto responde a um problema concreto da sociedade brasileira, que tem se revoltado a cada caso de violência com os animais.