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Comerciantes fazem protesto pela reabertura da fronteira

O protesto é realizado na portaria da Alfândega e na Administração de Navegação e Portos, que ficam ao lado da Linha Internacional

22 SET 2020 • POR Sarah Chaves, com informações do Ponta Porã News • 08h50
Os manifestantes prometem fechar os locais e impedir o funcionamento comercial e o trânsito de pessoas que precisam entrar ou sair do Paraguai - Reprodução

A Câmera de Comércio de Pedro Juan Caballero marcou para esta terça-feira (22) uma manifestação para pressionar as autoridades paraguaias pela reabertura da fronteira com o Brasil e não somente em Ciudade Del Leste, na divisa com Foz do Iguaçú, no Paraná.

Na semana passada o governo paraguaio começou a estabelecer um protocolo de comércio entre os países vizinho e foi cogitada inclusive a abertura da Ponte da Amizade entre Ciudad del Este e Foz do Iguaçu (PR) e comerciantes de outras cidades que não seriam beneficiados com a medida protestaram.

Desta vez, o protesto é realizado na portaria da Alfândega e na Administração de Navegação e Portos, que ficam ao lado da Linha Internacional.

De acordo com o Ponta Porã News, os manifestantes prometem fechar os locais e impedir o funcionamento comercial de produtos e o trânsito de pessoas que precisam entrar ou sair do Paraguai. 

Segundo o presidente da Câmara de Comércio de Pedro Juan Caballero, Víctor Barreto, os comerciantes estão unidos e determinados a pedir o fim do fechamento da fronteira. “Manter a fronteira fechada, já não faz mais sentido, muitos comerciantes já fecharam definitivamente as suas lojas e os poucos que sobrevivem estão prestes a jogar a toalha, por isso amanhã vamos sair para exigir a abertura da fronteira com a Ponta Porã¨, disse.

Segundo ele, cerca de cinco mil funcionários demitidos das centenas de estabelecimentos comerciais que fecharam após o fechamento da fronteira, se preparam para sair em apoio à Câmara de Comércio para exigir a reabertura da fronteira com Ponta Porã e, assim, sonhar novamente com um emprego.

Não há informações se brasileiros que trabalham no comércio de Pedro Juan Caballero irão aderir ao protesto.