Polícia

Justiça investiga clínica na fronteira onde brasileira fez procedimento estético e morreu

Responsável pela investigação encaminhará ao Ministério da Saúde os antecedentes das profissionais para que os registro profissionais das duas sejam cassados

22 SET 2020 • POR Marcos Tenório, com informações do Ponta Porã News • 10h05
Divulgação

Ministério Público paraguaio está investigando a clínica clandestina em Pedro Juan Caballero que fez o procedimento na estudante brasileira, Sheiza Ayala, de 22 anos, que acabou morrendo dias depois. Segundo o agente fiscal Pablo Zorrilla, o Ministério Público investiga o caso para saber as circunstâncias do procedimento cirúrgico. 

Conforme o site Ponta Porã News, na tarde desta segunda-feira (21), membros do Ministério Público do Paraguai e homens da Polícia Nacional estiveram no local onde funcionava a clínica da obstetra Cláudia Raquel Echeguren Chávez que teve a prisão decretada e está foragida, os agentes encontraram macas, uma cânula usada em lipoaspiração, medicamentos e produtos estéticos. 

A ajudante da obstetra identificada como Danilda Ruís Diaz também não foi localizada e é considerada foragida. As duas mantinham na casa que foi alvo da batida policial uma clínica clandestina onde os procedimentos médicos e estéticos eram realizados.

O responsável pela investigação encaminhará ao Ministério da Saúde os antecedentes das profissionais para que os registro profissionais das duas sejam cassados. 

O caso

Começo deste mês a estudante Sheiza Ayala, passou por um procedimento estético na clínica clandestina e depois de voltar para casa em Ponta Porã ele apresentou problemas de saúde com dores e dificuldade de respirar. Levada em estado grave no Hospital Regional de Ponta Porã ela morreu na semana passada.  

A estudante tinha passado por procedimento para aplicação de hidrogel. O produto é usado para preenchimento e para aumentar de volume em regiões como glúteos e coxas.