Polícia

Operação contra o jogo do bicho vaza e é antecipada

Ação com nome de “Black Cat“ seria amanhã, mas ocorreu hoje devido a vazamentos

23 SET 2020 • POR Brenda Assis • 17h05
Ação com nome de “Black Cat“ seria amanhã, mas ocorreu hoje devido a vazamentos - Reprodução/Arquivo

Equipes da Delegacia de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras) deflagrou na manhã desta quarta-feira (23), a operação Black Cat, que levou ao menos 14 pessoas à delegacia para prestar depoimento por envolvimento no jogo do bicho, em Campo Grande.

De acordo com o apurado, em todas as bancas onde foram feitas as apreensões haviam indícios de jogo do bicho e também envolvimento com venda ilegal do Pantanal Cap.

O advogado Jose Amilton de Souza, disse ao JD1 Notícias que estava representando ao menos 7 dos conduzidos a delegacia para prestar depoimentos. Alguns deles devem responder por jogo de azar, além do funcionamento de barracas para venda do Pantanal Cap sem alvará. Também segundo Amilton, o Pantanal Cap teria ficado sem funcionar por aproximadamente três meses.

No entanto, já teria regularizado a situação junto ao Ministério da Fazenda e, por isso, os vendedores teriam reaberto as barracas. Luan Adorno, 28 anos, que tem um bar na Vila Carvalho, assumiu que além de vender Pantanal Cap também vende jogo do bicho. “Isso aqui não vai dar em nada”, relatou, após contar que os policiais também apreenderam talões dos jogos no estabelecimento.

Segundo apurado pela nossa equipe, ao menos três bairros da capital tiveram bancas de venda do jogo do bicho lacradas pela polícia durante a operação. Mirando no lado financeiro e operacional da milícia desbaratada na Operação Ormetá, que levou Jamil Name e seu filho Jamil Name Filho ao presídio federal de Mossoró. Segundo informações obtidas com exclusividade pelo JD1, a operação vazou, o que reduziu sua eficiência.