Operações militares contra desmatamento na Amazônia irão até o fim de 2022
Mourão diz: "Essa é a nossa forma de agir, em termos de repreensão.”
5 OUT 2020 • POR Matheus Rondon / Extra • 17h53O vice-presidente Hamilton Mourão, presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, afirmou nesta segunda-feira (05) que a presença de militares na Amazônia em ações de combate ao desmatamento será prolongada até o fim de 2022. A declaração foi dada em entrevista à Rádio Eldorado.
Mourão disse que as operações de comando e controle irão prosseguir, sem intervalo, até o final de 2022. “Essa é a nossa forma de agir, em termos de repreensão.”, disse.
A intenção de manter os militares na Amazônia está prevista no plano de metas enviado pelo Conselho ao Ministério da Economia, em agosto. O item que trata da missão da Operação Verde Brasil 2, decretada pelo presidente Jair Bolsonaro neste ano e que autorizou o emprego das Forças Armadas no combate ao desmatamento e a queimadas, o conselho prevê a permanência dos militares nesse tipo de ação até dezembro de 2022.
Na entrevista nesta segunda, Mourão afirmou que além da atuação de militares, o governo também pretende combater o desmatamento com a regularização fundiária e com a conscientização de produtores rurais, no sentido de não utilizarem o fogo em seus processos produtivo. “ A ministra Tereza Cristina, da Agricultura, tá praticamente concluindo o planejamento para que nós consigamos finalmente destravar a regularização fundiária, dentro da legislação que está em vigor.” Explica.