Saúde

Comunidade LGBTQIA+ deve se atentar ao outubro rosa

Hopsital do amor está preparado para atender todas as pessoas

24 OUT 2020 • POR Matheus Rondon com informações da assessoria • 07h00
Reprodução/Assessoria

Para promover e fortalecer a Política Nacional de Saúde Integral as população Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros, a equipe da Subsecretaria Estadual de Políticas Públicas LGBT, se reuniu na sexta-feira (23), com representantes do Hospital de Amor, de Campo Grande.

“As pessoas gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros apresentam uma vulnerabilidade quanto ao atendimento de seus direitos humanos, incluindo o acesso aos serviços públicos de saúde. E como estamos em pleno Outubro Rosa, iniciamos as tratativas para que essas pessoas possam ter um atendimento qualificado na realização de exames preventivos e de mamografia. E hoje fomos até o hospital para pactuar a forma como serão realizados esses atendimentos e conhecer a estrutura do local”, explica a psicóloga e Coordenadora do Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate à Homofobia (CENTRHO), Rebeca de Lima Pompilio.

Para a enfermeira Glauciely do Nascimento Pereira, responsável pela divulgação na parte de educação e saúde do Hospital de Amor, a falta de informação é uma das principais barreiras para detecção do câncer de mama ou de colo de útero. “Nós queremos fazer a inclusão dessas pessoas, pois percebemos que não há tanta procura por parte das pessoas LBT, e nosso objetivo é diminuir os indicadores com a prevenção, fazendo com que se sintam confortáveis e venham buscar o atendimento. Percebemos que há também resistência e talvez até um bloqueio pelo medo da falta do atendimento adequado, mas nós estamos preparados para atender qualquer pessoa dentro das suas especificidades. E eu sempre costumo falar o motivo da mudança do nome do hospital, que anteriormente se chamava Hospital de Câncer de Barretos e hoje é Hospital de Amor, por conta desse propósito de estar trabalhando com amor e humanização. ”, explica.

O Ministério da Saúde sugere que o papanicolau que é um exame simples e rápido que colhe células do colo do útero para análise em laboratório seja realizado por pessoas entre 25 e 64 anos de idade. Já a mamografia é recomendada entre 50 e 69 anos, com intervalos máximos de 2 anos, visando a detecção precoce do câncer de mama.

“Para agilizarmos o atendimento da população LBT, nesse primeiro momento estaremos realizando o agendamento dos exames através do Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate à Homofobia (CENTRHO). Reforçando que o atendimento prestado pelo Hospital é totalmente gratuito”, ressalta a psicóloga Rebeca.

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