Economia

Taxa de desemprego no Brasil sobe para 6% em junho

24 JUL 2013 • POR Via Brasil Econômico • 10h33
O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.869,20) não apresentou variação na comparação mensal. (Foto: Reprodução)
A taxa de desemprego foi estimada em 6% em junho deste ano, não registrando avanço frente a maio de 2013 (5,8%) e junho de 2012 (5,9%), de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

A população desocupada (1,5 milhão de pessoas) apresentou estabilidade tanto em relação maio de 2013 quanto a junho de 2012.

A população ocupada (23,0 milhões) não variou significativamente frente aos meses de maio de 2013 e junho de 2012.

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,5 milhões) ficou estável em relação a maio de 2013 e cresceu 3,2% na comparação com junho do ano passado, representando um adicional de 359 mil postos de trabalho com carteira assinada.

Analisando o contingente de ocupados segundo os grupamentos de atividade, de maio para junho de 2013, destaca-se queda de 3,3% na Indústria, único grupamento que mostrou variação.

O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.869,20) não apresentou variação na comparação mensal e aumentou 0,8% frente a junho de 2012 (R$ 1.854,13).

A massa de rendimento real habitual (R$ 43,4 bilhões) ficou estável em relação a maio e cresceu 1,5% frente a junho de 2012.

A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (43,1 bilhões em maio de 2013) também permaneceu estável frente a abril. Na comparação com maio do ano passado esta estimativa cresceu 2,0%.

O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) foi estimado em 53,7% no total das seis regiões, não apresentando variação em relação a maio de 2013. No confronto com junho de 2012 esse indicador também não variou.

Regionalmente, na comparação mensal, todas as regiões mantiveram estabilidade, exceto Belo Horizonte, onde o indicador caiu 0,8 ponto percentual. No confronto com junho do ano anterior, o nível da ocupação aumentou 4,4 pontos percentuais em Salvador e teve redução de 2,1 e de 1,9 pontos percentuais, respectivamente, em Recife e em Belo Horizonte. Nas demais regiões, não se verificou alteração.