Massagista “assistiu” chargista morrer após briga e ainda foi a um bar
Clarisse chamou um motorista de aplicativo para desovar o corpo
24 NOV 2020 • POR Joilson Francelino e Matheus Rondon • 17h28Clarisse Silvestre de Azevedo, a massagista de 44 anos que confessou ter matado o chargista Antônio Borges, 54 anos, deu detalhes da noite do crime em depoimento nesta terça-feira (24), na delegacia de São Gabriel do Oeste.
Segundo o depoimento, os dois mantinham um relacionamento aberto e no dia do crime houve uma discussão. Clarisse disse que Antônio desferiu dois tapas em seu rosto, ela então o empurrou, ele caiu na escada e bateu a cabeça. Neste momento, a autora foi até a cozinha, pegou uma faca e desferiu diversos golpes no chargista. Ela disse ainda que presenciou a morte do “namorado”.
Antes de esquartejar a vítima, a massagista foi a um bar que fica na esquina do local do crime. Ao retornar, esquartejou o corpo, colocou dentro de sacos de lixo e distribuiu em três malas. Ela chamou um amigo, que é motorista de aplicativos, para ajudar a desovar o corpo. Ela disse a polícia que o motorista não sabia que, o que estava levando, se tratava de um cadáver.
Ela deixou o corpo na casa do Jardim Corcovado, com a intenção de voltar para enterra-lo. Devido o movimento de pessoas na rua, no dia que voltou, ela resolver atear fogo nos restos mortais.
Após o depoimento, ela foi encaminhada para Campo Grande, onde ainda é aguardada na Delegacia Especializada em Homicídios.