Polícia

Delegado diz que hipótese latrocínio é fraca e que massagista está arrependida

Clarisse confessou que matou Antônio e teve ajuda do filho

26 NOV 2020 • POR Joilson Francelino e Marcos Tenório • 10h37
O titular da Delegacia Especializada em Homicídio, Carlos Delano - Marcos Tenório

O titular da Delegacia Especializada em Homicídios (DEH), Carlos Delano, afirmou nesta quinta-feira (26) que a hipótese de que a massagista Clarisse Silvestre, 44 anos, teria matado o chargista Antônio Borges, 54 anos, por dinheiro não é descartada, porém é “fraca”.

Segundo o delegado, Antônio tinha uma quantia considerável em dinheiro para pegar de serviços que ainda iria da fazer, porém, conforme as investigações, a raiva por ter sido agredida é hipótese mais forte que teria motivado Clarisse a matar o chargista. “O que se tem de concreto é que  ele teria feito uma postagem no dia anterior, ao lado de uma mulher, mas nada que indicasse relacionamento é isso teria incomodado a suspeita. Ela alega que apesar de isso ter a deixado chateada, esse foi um fator determinante para o início da discussão, que culminou nos tapas e que a fez empurrá-lo na escada”, afirmou Delano.

Momento em que Clarisse deixava a DEH 


Além disso, o delegado afirma que existe a situação do desejo de Clarisse de ser assumida publicamente como namorada de Antônio, e ele não queria. Clarisse, que teve a ajuda do filho, João Victor, 21 anos, se diz arrependida. Ela está presa provisoriamente e seu filho está em liberdade.