Cidade

“Alternativa Social”, sugere vereador sobre ambulantes no centro da Capital

Delegado Wellington pede providências para pessoas que precisam se recolocar no mercado de trabalho

3 DEZ 2020 • POR Gabrielly Gonzalez • 11h54
Delegado Wellington durante Sessão Ordinária nesta quinta-feira (3) - Reprodução

Durante Sessão Ordinária desta quinta-feira (3), o vereador Delegado Wellington (PSDB) explanou sua indignação sobre o tratamento que vem sendo dado aos ambulantes na área central de Campo Grande.

“Hoje o modelo de ambulante é diferente, o cara que está lá é alguém que tinha emprego e não tem mais, é o cara que não consegue se relocar no mercado de trabalho, mas precisa comer, precisa pagar contas”, declara.

Para o delegado, o Governo Municipal deveria repensar no tratamento que vem sendo dado aos ambulantes e ter um posicionamento diferente, como dar uma alternativa social para estas pessoas, de forma a diminuir os ambulantes sem ofender a dignidade humana.

O JD1 Notícias entrou em contato com o secretário Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Luís Eduardo Costa, a respeito do comentário do vereador e ele informou que a Semadur está apenas cumprindo com a legislação. “Principalmente no Reviva Centro que tem essa obrigatoriedade com financiamento, onde o pessoal tem essa questão da regularidade. É questão de fiscalização e é natural continuarmos”, afirmou.

A reportagem também entrou em contato com a Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS). Ao ser questionada se há algum auxílio para esses ambulantes, a assessoria disse que pessoas com vulnerabilidade social podem ir até o Centro De Referência De Assistência Social (CRAS) e fazer o Cadastro Único para tentar usufruir dos benefícios dados pelo Governo Federal.

Presidente da Câmara de dirigentes lojistas (CDL), Adelaido Luiz Vila declarou ao JD1 Notícias que a CDL, além de oferecer cursos gratuitos e treinamentos, está à disposição para apontar a legalidade daquilo que está sendo vendido.

Outra opção que o presidente expõe é a abertura do MEI (Microempreendedor Individual) para que o vendedor se torne um empresário legal. “Porque sendo ambulante, é desleal, além de gerar prejuízo econômico para aquele que está legalizado e honrando com seus compromissos em termos trabalhistas”, concluiu.