Saúde

Governo alerta para municípios em grau de risco extremo da Covid-19 em MS

Segundo o Prosseguir, 23 cidades pioraram seu grau de risco na última semana

3 DEZ 2020 • POR Da Redação, com informações da assessoria • 12h15
Dois Irmãos do Buriti e Naviraí estão na faixa de risco extremo - Reprodução/Prosseguir

O Governo de Mato Grosso do Sul alerta nesta quinta-feira (3), para a nova atualização do grau de risco dos 79 municípios na 48ª semana epidemiológica do Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir).

Os municípios de Dois Irmãos do Buriti e Naviraí atingiram a bandeira cinza, que indica faixa de risco extremo. E ainda conforme o mapa situacional das quatro macrorregiões de Saúde (Corumbá, Campo Grande, Três Lagoas e Dourados), referente à 48ª Semana Epidemiológica (de 22 a 28/11), apresenta 13 municípios na faixa de risco tolerável (amarela), 44 municípios no grau médio (bandeira laranja), e 22 no grau de risco alto (bandeira vermelha).

Com relação à semana anterior, os indicadores  apontam que 23 cidades pioraram seu grau de risco, 44 permaneceram na mesma faixa e 23 regrediram. O governo enviou as recomendações válidas até 19 de dezembro aos prefeitos.

Para o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Côrrea Riedel, o retorno de municípios para a bandeira cinza - como no início da pandemia, é consequência do crescimento da doença no estado e requer uma atuação enérgica dos gestores municipais sobre as recomendações: "Estamos nos esforçando para estruturar o sistema de Saúde e orientar os prefeitos sobre as medidas necessárias para melhora desses indicadores. Não podemos relaxar, especialmente agora -  próximo às férias e festas de fim de ano, período em que o número de casos tende a aumentar", alertou. 

Para gerar essa classificação, o programa avalia indicadores municipais relacionados à disponibilidade de leitos de UTI, quantidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), busca por contatos de casos confirmados, redução da mortalidade por Covid-19, disponibilidade de testes, incidência na população indígena, redução de casos entre profissionais da saúde, redução de novos casos, necessidade de expansão de leitos e situação de fronteira com país ou divisa com Estado que tenha aumento de casos.