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Racismo em loja, a versão dos empresários

Esposo levanta pontos até então "ocultos"

17 DEZ 2020 • POR Joilson Francelino • 11h06

O esposo da empresária Marisa Pereira de Oliveira, 50 anos, acusada de racismo contra o entregador, Joaquim Azevedo, 52 anos falou ao JD1 Notícias na manhã desta quinta-feira (17), contando a sua versão do fato que ocorreu na última terça-feira (17), em frente à loja Primordial Embalagens, da Avenida Coronel Antonino.

De acordo com o marido da empresária, que preferiu não se identificar, "eles não são racistas e têm funcionários negros" que trabalham na loja onde tudo aconteceu. O fato, segundo o empresário, teria acontecido no calor da emoção, após desentendimento.

Ele detalha à nossa reportagem que antes de sua mulher proferir as palavras de injúria, ela foi humilhada por Joaquim, durante a discussão que envolveu ainda uma das funcionárias da loja. Joaquim questionado se Marisa que era dona da loja e disparado: “Por isso que esse local não vai pra frente”. Essas palavras, segundo empresário, foram recebidas como preconceito, por ser mulher. Foi neste momento em que Marisa teria impedido a entrada do entregador em seu estabelecimento.

O empresário questionou ainda o fato de as testemunhas, que estavam longe, terem confirmado o ato de racismo.