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Alinhamento de Júpiter e Saturno será visível na maior parte da Terra

O fenômeno chamado, a "grande conjunção" ocorre dia 21 de dezembro, após o pôr do sol

17 DEZ 2020 • POR Sarah Chaves com informações do G1 • 13h13
Luas de Júpiter Io e Calisto (à esquerda), Ganímedes e Europa (à direita) - Getty Images/ BBC

Mais um fenômeno astronômico está previsto para ocorre no final deste mês de dezembro, neste ano que tivemos chuvas de meteoros e eclipse solar, dia 21 ainda teremos a "grande conjunção" de Júpiter e Saturno,

O evento ocorrerá ao cair da noite, quando os dois planetas estarão alinhados de tal forma que parecem formar um planeta "duplo". Embora esses dois planetas se encontrem nesta posição a cada 20 anos, o encontro de 2020 é muito particular, pois quase 400 anos se passaram desde que ambos estiveram tão próximos um do outro, e cerca de 800 anos desde que aconteceu à noite, o que permitirá que seja visível em quase todos os lugares do mundo, observa a Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos.

A grande conjunção, que alguns astrônomos apelidaram de "o beijo de Natal",  será visível de quase todos os lugares da Terra, cerca de uma hora após o pôr do sol.

Quem estiver perto do Equador poderá observar o fenômeno melhor, pois vai durar mais ali. Porém como todo evento astronômico, sua visibilidade dependerá em grande medida das condições meteorológicas: é necessário que não chova e que o céu esteja limpo.

Devido à sua luminosidade, pode ser visto sem binóculos ou telescópio. Você deverá olhar para o oeste, mas é importante que você o faça de um lugar claro como um parque ou um piso elevado, sem nada à sua frente que obstrua sua visão e, se possível, com pouca poluição luminosa.

Se você tiver um pequeno telescópio ou um par de binóculos, eles podem permitir que você veja as quatro maiores luas de Júpiter orbitando este planeta gigante.

À primeira vista, os dois planetas aparecerão quase "colados" no céu crepuscular da noite. O maior e mais brilhante ponto de luz é Júpiter. Se você quiser ter certeza de que não vai perder o fenômeno, pode começar a praticar a observação imediatamente, pois mesmo hoje os planetas já estão mais próximos.

Observatório Lowell, no Arizona, EUA, fará a transmissão ao vivo da "grande conjunção".