Disciplina é um dos motivos pela saída de Emerson, explica Tite
21 AGO 2013 • POR Via Terra • 10h46
Tite disse que Emerson deu margem à polêmicas. (Foto: Bruno Santos/Terra)
Emerson jogou mal contra o Coritiba, deu chilique ao ser substituído e, terminado o triunfo do Corinthians por 1 a 0 no domingo, publicou uma foto sua beijando um amigo. Ele conseguiu irritar parte da torcida e o técnico Tite, que o deixará no banco no confronto com o Luverdense, na quarta-feira, no Mato Grosso.Terminado o treino de terça - acompanhado por quase 2 mil torcedores no Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde -, o treinador explicou por que colocou Emerson entre os reservas. Não foi pelo mesmo motivo de Edenílson, Paulo André, Fábio Santos e Renato Augusto, que não serão escalados por razões físicas.
"Há um cunho técnico e (um) disciplinar em todas as situações", afirmou Tite, que apostou em Alexandre Pato no lugar do camisa 11. "O cunho técnico é porque o Pato entrou bem pelo lado (esquerdo), com o Romarinho pelo outro lado e o Guerrero por dentro."
A parte técnica, porém, não tem o mesmo peso da disciplinar na opção. No jogo anterior à vitória sobre o Coritiba - o empate sem gols com o Fluminense no Rio -, Emerson foi, de longe, o melhor corintiano em campo. O problema foi mesmo soltar palavrões ao ser substituído contra o time paranaense, recusar agressivamente um agasalho e atirar longe uma garrafa de água.
"Não sei quanto ele estava bravo consigo mesmo porque não teve o melhor desempenho ou com o treinador que o tirou. De qualquer forma, não podemos dar margem para interpretação. O mais importante é o Corinthians, não o Tite, o Emerson ou qualquer outro", discursou Tite.
O técnico contou que teve uma conversa com Emerson sobre o assunto. "Eu disse a ele que tenha calma. Ele não pode ficar chateado e dar margem para eu responder uma série de coisas. Mata no peito!", pediu o comandante gaúcho.