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Longen e Contar discutem ampliação de projeto onde presos reformam escolas

Outras pautas como as taxas cartorárias também foram debatidas em reunião nesta manhã

24 FEV 2021 • POR Joilson Francelino • 12h32

Ao receber, nesta quarta-feira (24), no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande (MS), o presidente do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), desembargador Carlos Eduardo Contar, o presidente da Fiems, Sérgio Longen, reforçou a importância da aproximação entre o Poder Judiciário e a indústria para parcerias que podem contribuir para a redução de custos e beneficiar a sociedade.

Segundo Sérgio Longen, durante o encontro foi apresentada a demanda por ampliação do projeto “Pintando e Revitalizando a Educação com Liberdade”, que utiliza mão de obra prisional capacitada pelo Senai para reformar as escolas públicas de Campo Grande ao mesmo tempo em que oferece uma qualificação profissional na área da construção civil para esses detentos.

“O desembargador Carlos Eduardo Contar quer ampliar esse projeto para melhorarmos a educação de Mato Grosso do Sul. Também discutimos sobre eficiência energética das estruturas do Tribunal de Justiça com apoio do Senai Empresa e na avaliação de equilíbrio para energia fotovoltaica das unidades. Apresentei para ele nossas escolas do Sesi e Senai e como andam na eficiência energética e também na geração de fotovoltaica”, pontuou o líder industrial.

Ainda conforme o presidente da Fiems, também esteve na pauta da reunião as taxas cartorárias. “Temos os números prontos para apresentar ao Poder Judiciário e o desembargador comprometeu-se em agendar para os próximos dias uma reunião de trabalho entre TJ, Assembleia Legislativa e Fiems para que possamos avançar nessa discussão. Entendo que foi uma visita importante, bem produtiva e com pautas relevantes para nós”, completou.

Na avaliação do desembargador Carlos Eduardo Contar, a visita foi uma oportunidade para debater assuntos gerais. “Falamos sobre energia fotovoltaica, a possibilidade de implantação desses sistemas nos prédios do Poder Judiciário e outras pequenas parcerias que podemos desenvolver com o setor industrial. Eu vejo essa aproximação com a indústria como algo relativamente inédito e nós temos muito a aprender e trazer da Fiems para simplificação e economia do Poder Judiciário”, finalizou.