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Motoristas de aplicativo vão parar dia 17

"Nossa maior cobrança será contra as plataformas, vamos pressionar com paralização nacional", diz motorista de app

8 MAR 2021 • POR Marcos Tenório • 10h49
Paralisação acontece no próximo dia 17 - Marcelo Camargo/Agência Brasil

Os motoristas de aplicativo vão parar no próximo dia 17 de março, em protesto contra os aplicativos de corrida, que tem cobrado taxas de 30 à 40% nas corridas realizadas. 

Fuad Salamene Neto, de 39 anos, motorista há dois anos, explicou ao JD1 Notícias, que no dia 17 vai ser uma paralisação a nível nacional. "Os motoristas não vão ligar nenhum aplicativo", afirmou. Ele disse ainda que "é uma paralisação contra os aplicativos", Salamene revela ainda, "aqui no estado (MS) estamos entrando com uma ação criminal contra os aplicativos, por algumas situação que acontecem, por exemplo: ele fala que eu não preciso aceitar as corridas que tocam na minha tela, mas se eu não aceitar a corrida, tem sanções no aplicativo", encerrou.

Durante a live realizada pelo JD1 Notícias na última sexta-feira (5), o motorista de aplicativo Alfredo Hernando, disse "os grupos precisam se manter mobilizados, nós vamos continuar cobrando, a nossa maior cobrança será contra as plataformas, vamos pressionar com paralização nacional".

Reunião na Governadoria

Na última sexta-feira (5), vários motoristas de aplicativo se reuniram em frente a Governadoria, para fazer algumas reinvindicações, a reunião contou com a presneça do secretário de governo Sergio Murilo, com representantes da Funtrab e o superintendente do Procon MS, Marcelo Salomão.

Na reunião os motoristas pediram para baixar o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), mas o secretário disse "não", em seguida pediram para "congelar" o aumento do combustível, mas retroativo ao mês de dezembro, mas o governo teria dito que é muito difícil, e que até podem fazer, mas o Simpetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes MS), tem que fazer chegar isso na bomba de combustível, disse Fuad Salamene.