Saúde

Saúde suspende vacina da AstraZeneca para grávidas em MS

Secretário de Estado de Saúde recomenda o uso da vacina da Pfizer

11 MAI 2021 • POR Matheus Rondon, com informações da assessoria • 15h25

Suspensa de forma preventiva a aplicação da vacina contra a Covid-19 fabricada pela AstraZeneca/Fiocruz em mulheres gestantes nos 79 municípios do estado de Mato Grosso do Sul. A informação foi confirmada pelo Governo na tarde desta terça-feira (11). A decisão segue orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

“Seja seguida pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) a indicação da bula da vacina AstraZeneca e que a orientação é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas Covid em uso no país", diz o texto da nota emitida pela agência reguladora.

Segundo o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, a SES aguarda posição do Ministério da Saúde. “Vamos esperar a publicação de uma nota técnica do Ministério da Saúde que deverá ser emitida ainda hoje. Assim tomamos o conhecimento, decidimos pela suspensão imediata da vacina AstraZeneca para gestantes que ainda não tomaram a primeira dose no Estado”.

Geraldo Resende lembra que a decisão vale exclusivamente para a vacina AstraZeneca. “Recomendamos que as gestantes façam o uso da vacina da Pfizer que chegaram recentemente ao Estado. E quando estiver disponível a vacina da Coronavac, que possamos fazer o uso deste imunizante também”.

De acordo com o Vacinômetro, 5.224 gestantes tomaram a primeira dose da vacina AstraZeneca e sete a segunda dose em Mato Grosso do Sul. O Vacinômetro ainda aponta que 1.900 gestante tomaram a primeira dose da vacina da Pfizer no Estado.

Confira a nota divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde

Seguindo orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), esta Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES/MS), decide paralisar de forma preventiva, nos 79 municípios do Estado, a aplicação da vacina contra a Covid-19, da AstraZeneca/Fiocruz em mulheres gestantes. A SES ressalta que até o presente momento não houve nenhum episódio de reação adversa grave no Estado. Esta decisão segue até que a ANVISA emita nova orientação contrária.