Justiça

Justiça concede prisão domiciliar a jovem que matou namorada atropelada

Rafael será monitorado por tornozeleira eletrônica e terá de permanecer 24 horas em casa

17 MAI 2021 • POR Gabrielly Gonzalez • 11h53

Rafael Carrelo, 19 anos, investigado pela morte da namorada Mariana Vitória Vieira Lima, da mesma idade, passou por audiência de custódia nesta manhã (17). A juíza Eucélia Moreira Cassal acatou os argumentos da defesa de Rafael e substituiu o flagrante em prisão domiciliar, onde será monitorado por tornozeleira eletrônica e terá de permanecer 24 horas em casa.

À reportagem do JD1 Notícias, o advogado do jovem, Marlon Ricardo Lima Chaves explicou o porquê a juíza concedeu a prisão domiciliar. “Juiz não homologou o homicídio qualificado por feminicídio, tendo em vista que não houve feminicídio, em razão disso, permanece a embriaguez ao volante e a apuração do que aconteceu de verdade”, declarou.

“Não existe por que uma prisão preventiva tendo em vista que é réu primário e tem bons antecedentes”, completou Marlon.  

Pedido de liberdade foi feito no fim da tarde de domingo (16), um dia após a prisão.

No documento de habeas corpus, o advogado ainda argumenta que apesar de notícias terem sido veiculadas alegando que Mariana estava no capô do carro conduzido por Rafael para impedir o namorado de dirigir, em nenhum dos registros oficiais consta a informação. A morte da jovem foi “consequência de uma infeliz brincadeira onde casal de namorados trocava de posição”, alega Marlon na defesa.

Acidente – Mariana Vitória foi atropelada na madrugada de sábado, na Avenida Arquiteto Ruben Gil de Camilo, que liga a Afonso Pena à Via Parque. Ela estava no capô do carro, um Toyota Etios, conduzido por Rafael, com quem namorava há quatro meses.