Cultura

Alzira Espíndola e Almir Sater celebram no MS Canta Brasil os 36 anos de Mato Grosso do Sul

6 OUT 2013 • POR Via Notícias MS • 16h22
(Foto: André Patroni)
Os 36 anos de criação de Mato Grosso do Sul serão celebrados no MS Canta Brasil de hoje(06). Alzira Espíndola e Almir Sater sobem ao palco do Parque das Nações Indígenas e apresentam a musicalidade que marca o estado. O projeto começa a partir das 17h30 e a entrada, como sempre, é franca.

Alzira Espíndola
Cantora, compositora e instrumentista sul-mato-grossense, Alzira Maria Miranda Espíndola iniciou sua carreira musical em 1977, com a gravação e lançamento do LP "Tetê e o Lírio Selvagem" (Polygram), grupo do qual fazia parte com seus irmãos Tetê, Geraldo e Celito. Em 1980, após a dissolução do Lírio, estreia no show "Vozes e Violas", com Almir Sater, Passoca e grupo Bendegó, em São Paulo.

Em 1986 inicia sua carreira solo e grava o primeiro LP, "Alzira Espíndola", produzido por Almir Sater. Reúne vários compositores da região Centro-Oeste, uma inédita de Renato Teixeira - "Homem não chora" - e autorais. Em 1990, com Itamar Assumpção e Banda, excursiona pela Alemanha, Áustria e Suíça. A convivência resultou no segundo LP, "AMME" (iniciais do seu nome completo), trabalho pelo qual foi indicada para o Prêmio Sharp 1992 como melhor cantora pop.

Em 1996, grava seu terceiro disco solo, "Peçamme", produção independente onde apresenta parcerias com Itamar Assumpção, Luli, Lucina, Alice Ruiz e Jerry Espíndola. Em janeiro 1998 grava com Tetê Espíndola (em dueto de vozes, craviola e violão) "Anahí". O repertório vem da vivência e convivência em comum em Mato Grosso do Sul.

Em 2000 Alzira lança "Ninguém Pode Calar", com releituras em homenagem à cantora e compositora Maysa. Em 2005 lança "Paralelas" em parceria com Alice Ruiz, participação de Zélia Duncan e um poema com Arnaldo Antunes. O último CD, Alzira E, é lançado em 2007.

Almir Sater
De Mato Grosso do Sul para os palcos do mundo, Almir Sater é um dos grandes representantes da música popular, dos sons inconfundíveis do Pantanal e das raízes do campo. Com mais de 30 anos de carreira e dez discos gravados, suas canções resgatam a riqueza da viola, unindo a sonoridade pantaneira ao erudito, oferecendo um repertório eclético e inovador.

O cantor, compositor e instrumentista de Campo Grande, considerado um dos maiores nomes da viola brasileira, deve apresentar no repertório do show clássicos como “Trem do Pantanal”, “Comitiva Esperança”, “Tocando em Frente”, entre outros, garantindo um show repleto de belas canções e tradições.

Almir tornou-se um dos responsáveis pelo resgate da viola de dez cordas, que foi incorporada aos seus arranjos com um toque mais sofisticado, temperada com estilos estrangeiros como o blues, o rock e o folk, uma mistura de música folclórica, erudita e popular considerada atemporal.

Em 2010 foi um dos convidados para o especial e gravação do DVD "Emoções Sertanejas", em homenagem aos 50 anos de carreira de Roberto Carlos. Sua interpretação para a canção "O Quintal do Vizinho", contida e suave, recebeu diversos elogios e foi apontada por vários internautas como a mais bonita apresentação.