Polícia

Pastor preso por estupro de adolescentes, já foi detido por violência doméstica

Segundo relato da esposa, ele é viciado em drogas e teve uma recaída em maio deste ano

17 JUN 2021 • POR Matheus Rondon, com informações Jornal da Nova • 15h56
Pastor da cidade de Angélica, Tedimar Dias Ferreira - Foto reprodução Jornal da Nova

A Polícia Civil identificou  como Luiz Bezerra Gomes, 56 anos, construtor e o pastor da cidade de Angélica, Tedimar Dias Ferreira, de 47 anos,  suspeitos de cometerem crimes de estupro de vulnerável contra adolescentes com menos de 14 anos. As prisões preventivas aconteceram na cidade de Ivinhema. O caso aconteceu na quarta-feira (16).

De acordo com as informações do Jornal da Nova, o pastor é natural de de Araçatuba (SP), e no mês de maio deste ano, foi preso por ameaçar a esposa mediante a violência doméstica e até policiais militares, em Angélica.

Ele teria saido no dia quatro de maio atrás da mulher pela cidade, após ela escapar dele e pernoitar em um hotel. No dia seguinte, a vítima saiu se escondendo por alguns estabelecimentos comerciais até que acionaram a Polícia Militar, que encontrou o suspeito em um comércio e a mulher escondida aos fundos.


 Foto: Ivinoticias

Aos policiais ela relatou que devido o pastor ser um ex-usuário de drogas e após voltar de Araçatuba (SP), onde viajou para visitar parentes, houve recaída, passou a ficar muito nervoso e consumir entorpecentes com frequência. Ela disse também que  estava sendo ameaçada de morte e que no passado sofreu muita violência física do suspeito e, temendo por sua vida, resolveu fugir e procurar um abrigo, mas ele não a deixou em paz e começou a procurá-la.

O pastor na frente das pessoas dizia que a vítima era doida e que ela estaria traindo ele e tendo vários casos na cidade. Na delegacia ele passou a ameaçá-la na frente dos policiais militares, que se fosse preso, ao sair iria matá-la, pois a vítima conhecia seu passado e sabia do que ele seria capaz.

Além de ameaçar a mulher, ele relatou que acabaria com a vida dos policiais militares, onde denunciaria tanto para o superior quanto para a Corregedoria da Polícia Militar. Ele foi autuado em flagrante e a vítima havia requerido medidas protetivas de urgência, pois temia por sua vida.