Cultura

Marco e Concha Acústica passarão por reforma avaliada em R$ 300 mil

A revitalização dos espaços culturais do Parque Indígena estão no pacote do "Retomada MS"

8 JUL 2021 • POR Sarah Chaves com informações da Assessoria • 10h20
Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul - Saul Schramm

O Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul (Marco) e a Concha Acústica, passarão por reforma em estruturas que ficam dentro do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande. 

Os investimentos do Governo do Estado nas duas obras chegam a mais R$ 300 mil e fazem parte do "Retomada MS", pacote de investimentos lançado pelo governador Reinaldo Azambuja, que só em reformas de locais que fazem parte do patrimônio cultural do Estado chegam a R$ 18,6 milhões.

A reforma no Marco terá um investimento de R$ 130 mil para pintura do local e R$ 56.720,00 na troca do telhado, que precisava de reparação. O Museu conta com uma área construída de 4000 m², e dispõe de 5 salas de exposição, sendo uma com mostra permanente de obras de seu acervo, já as outras são temporárias que compõe a programação anual do espaço.

O museu está fechado devido a pandemia, mas que a intenção é depois da obra de reforma concluída, possa estar apto a abrir e funcionar, com a reabertura das atividades. O Marco conta atualmente com 1,6 mil obras em diversas modalidades artísticas.

Concha Acústica

A Concha Acústica Helena Meirelles vai receber uma reforma no seu espaço externo, no valor de R$ 120 mil. “Enviamos ao governo o que precisa ser melhorado aqui e acredito que a reforma terá o foco na área externa, com melhorias na arquibancada, palco e na retirada dos grids do palco, assim como pintura destes espaços”, destacou a coordenadora da Concha, Wanda Ribeiro.

Na parte interna do local, como recepção, administração e camarins já houve melhorias e pintura, assim como doações de móveis e objetos para tornar o local mais adequado. O espaço conta com cinco camarins, todos bem cuidados e decorados, cada um com nome de um disco de Helena Meirelles.

O local vai receber em setembro a edição do “Som da Concha”, em formato de live, no entanto a arquibancada já está demarcada, caso permita a participação de público neste período.

A expectativa é que os shows e apresentações regulares voltem a partir do ano que vem, seguindo a programação de eventos aos domingos, a cada 15 dias. O local ainda pode ser usado por entidades, associações, igrejas e artistas. “Quando for liberado devido a pandemia, é só seguir as regras como ofício para Fundação de Cultura, agendamento e cumprir os protocolos do local”, explicou Ribeiro.