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Mulheres achadas degoladas no bairro Tijuca não tinham passagens na polícia

2 DEZ 2010 • POR • 07h01
As cabeleireiras Regina Bueno França, 40 e Cláudia de Araújo Mugnaine, 34, achadas mortas ontem (1º) à tarde em uma casa no bairro Tijuca, em Campo Grande, não tinham passagens na polícia, conforme rumores surgidos na internet na manhã de hoje. Segundo informou a assessoria da Polícia Civil. Os corpos das duas foram localizados em cômodos diferentes e apresentavam sinais de degolamento, segundo a polícia. Investigadores do caso não crêem que os crimes tenham ligação com roubo, já que os pertencentes das vítimas, inclusive um carro, não foram mexidos. Regina, segundo informado pela assessoria do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), é citada em três processos judiciais: em 2005, em 2007 e 2008. E ela, que estudava Direito, aparecia como vítima num caso de violação de domicílio e duas vezes como testemunha em uma questão de roubo e noutra por falsificação de documento público. Já Cláudia Mugnaine, segundo a assessoria do TJ-MS, não aparecem em nenhum processo judicial. A assessoria de imprensa da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul também informou que não há registros indicando que as duas mulheres foram detidas em alguma circunstância aqui no Estado. A assessoria de imprensa da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) também disse que as duas mulheres assassinadas não passaram por unidades carcerárias do Estado.