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Tite deixa futuro nas mãos da diretoria e diz que família pede permanência

4 NOV 2013 • POR Via Uol • 10h31
Tite, técnico do Corinthians, orienta equipe durante jogo pela Copa do Brasil. (Foto: Vinícius Costa/ Agência Preview)
Vinculado ao Corinthians até o fim deste ano e garantido pela diretoria após período instável, o técnico Tite entrega à cúpula do clube a decisão pela renovação de seu contrato e diz que, se a decisão partisse da própria família, permaneceria no cargo em 2014.

"Sou um cara privilegiado, eu disse que só há um clube para permanecer no Brasil, e se chama Corinthians. E se o Corinthians assim entender, eu fico envolvido. Vai partir do Corinthians, o que for melhor para o Corinthians", disse Tite, à Rádio Transamérica, após o empate por 1 a 1 com o Vitória, no Barradão, em Salvador, neste domingo.

Na última sexta-feira, o técnico campeão da Libertadores e do Mundial disse que não treinaria no Brasil outro time que não fosse o Corinthians. Ele falou sobre o momento mais instável pelo qual passou e manteve que vai esperar um posicionamento do clube.

"Primeiro é o clube, palavra de honra. Já nos atritamos uma série de vezes, umas mais, outras menos, mas tivemos sempre a grandeza de falar as coisas pela frente. Quero manter isso. É um momento do clube, vamos colocar o clube acima de tudo. Aquilo que for importante para o Corinthians, aquilo que o presidente enxergar.

Tite ainda disse que, se depender da própria família, não mudará de local de trabalho em 2014. O treinador se segurou para dizer, passou alguns segundos calado, mas declarou a vontade de seus familiares.

"Ninguém quer que eu saia do Corinthians, deles todos. Pronto, falei", disse.

Tite ainda falou que ficou frustrado com o empate e que algumas questões do time serão repensadas a partir do novo fracasso.

"Eu queria muito ter vencido hoje, queria muito, muito ter ganhado, queria acender a chama no torcedor de um objetivo maior. Mas se estão acontecendo as adversidades é porque temos de reconduzir algumas coisas, mudar outras, a vida não é só ganhar, também é de reconstruções, tenho de ter essa humildade. Eu queria muito vencer hoje, para no próximo jogo os atletas entrarem vislumbrando alguma coisa a mais. Vamos matar no peito, repetir o desempenho, ter consistência defensiva, melhorar finalizações, para conseguir falar no próximo jogo com um sorriso aberto, legal", concluiu o técnico, neste domingo.