Cultura

CenaSom apresenta a comédia 'Quem matou o morto' do Coletivo M'Boitatá

6 NOV 2013 • POR Via Notícias MS • 11h21
(Foto: Tarciso Lauro)
A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) realiza mais uma edição do projeto CenaSom nesta quinta-feira (07) com o espetáculo “Quem matou o morto” do Coletivo M”Boitatá de Dourados, às 20 horas, no Teatro Aracy Balabanian do Centro Cultural José Octávio Guizzo. A apresentação tem classificação de 12 anos e duração aproximada de 60 minutos.

A comédia conta a história de uma última homenagem a um general assassino, morto envenenado. Inspirada no teatro do absurdo a peça se utiliza de técnicas circenses, dança e música para tornar o espetáculo denso e alegre.

O morto retrata a figura de todos os ditadores assassinos da História da Humanidade. Os desumanos generais que em nome da ordem política mataram, torturaram, prenderam, sequestraram e desapareceram com crianças.

O “Maitrê” fascista e misterioso é encarnado pelo ator Michel Stevan. A viúva interpretada por Sorrayla Acosta Parra é afortunada e infeliz, “una pobre mujer”. A comédia e os saltos “mortais” são realizados pelo ator e bailarino João Rocha.

O espetáculo foi escrito e dirigido por Breno Moroni, que trouxe para Dourados recentemente os espetáculos “Godgle”, “Os Corcundas” e “Tenda das Adivinhações”, todos de sua autoria e direção com diferentes companhias teatrais de Mato Grosso do Sul.

A equipe técnica também é composta por Társila Bonelli (Coreografia),  Tarciso Lauro e Fabi Fernandes (Fotografia), Kathiellen Lomba (Assistente de direção artística),  Angela Romano (Assistente de direção técnica), Fernando Semkapuz (Cenotécnica), Lurdes Martins (Figurino), Gabriel Marilson (Divulgação), João Gonçales (Sonoplastia) e Aristeu Serra (Negra Iluminação). 

O Grupo
M’Boitatá teve seu primeiro registro, ainda no século XVI, quando os jesuítas registraram esse mito indígena, que segundo a tradição Tupi-Guarani tratava-se de uma cobra de fogo que protegia as matas dos gananciosos que estavam a destruí-la.

Desde janeiro de 2008, o mito foi reinventado, de maneira que a cobra de fogo além de continuar protegendo as matas de tais gananciosos, também anda pelas ruas das cidades a queimar as decepções e tristezas do dia-a-dia através de intervenções que buscam cores para o triste cinza da realidade.

Nos quatro primeiros anos de atuação o coletivo realizou aproximadamente 500 apresentações, entre intervenções em praças, ruas e feiras, além de recepções e abertura de diversos eventos no Estado de Mato Grosso do Sul. Em 2011 foi contemplado pelo FIP (Fundo de investimento à produção artística e cultural de Dourados), com a montagem e circulação do espetáculo “Circo Micróbio”. E agora inicia um novo ciclo com a entrada do diretor e ator Breno Moroni.

Serviço
Os ingressos têm o valor de R$ 15,00 (inteira) e 7,50 (meia). Para essa apresentação viúvas não pagam e a meia-entrada é valida para estudantes, professores, doadores de sangue e idosos (acima de 60 anos), com a apresentação de seu respectivo comprovante. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3305-0671. O Centro Cultural José Octávio Guizzo fica localizado na rua 26 de Agosto, 453 - Centro.