Cultura

Brasiliro gasta R$ 5 mil e constrói réplica do Homem de Ferro

12 NOV 2013 • POR Via G1 • 10h57
Réplica do Homem de Ferro foi construída em Mogi das Cruzes e é idêntica a do filme. (Foto: Alexandre Ferreira de Souza/Arquivo Pessoal)
Alexandre Ferreira de Souza, de 39 anos, é o Tony Stark de Mogi das Cruzes (SP). Assim como o gênio bilionário do cinema, o mogiano construiu uma réplica do Homem de Ferro. A armadura tem 1,84 metro (mesmo tamanho de seu criador) e pesa 50 quilos.

A réplica do Mark 2 começou a ser construída em 2010 e só ficou pronta dois anos depois. Foram quase R$ 5 mil em investimentos para deixá-la muito parecida com a original. Segundo o criador, a armadura acende uma luz em dois tons diferentes no peito e nas mãos, tem iluminação nos olhos e abertura da máscara. A réplica ainda dispara flashes das mãos. Mas o poder do Homem de Ferro não está limitado a luzes. A estrutura é a CPU de um computador. "Na própria Campus Party de 2012 a maioria das pessoas achavam que ele era apenas um boneco. Ele segura em uma das mãos os fios que são ligados ao teclado e tela do computador, mas quase ninguém se atenta a isso e todos ficam espantados quando digo que ele é uma CPU", detalhou.

Desde que ficou pronta, em 2012, criador e criatura têm sido atração em vários eventos ligados ou não à tecnologia e robótica. Um deles foi na Campus Party. A armadura também já visitou a Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Goiás, além da cidade de Pato Branco, no Paraná, onde recebeu uma homenagem durante a 1º Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação - Inventum 2013, neste domingo (10).

Souza conta que já recebeu várias propostas de compra, mas os valores ofertados nunca foram suficientes para que o empresário o vendesse. “Mesmo com as propostas, minha ideia nunca foi me desfazer do Iron Man. É uma peça única, nunca vi nada similar. O objetivo é conseguir patrocinadores para desenvolver outras réplicas, outros projetos”, informou.

A armadura foi feita em uma oficina improvisada nos fundos da casa de Souza, em Mogi das Cruzes. O criador utilizou ferro, canos de PVC, massa, papelão, conduítes, tinta, iluminação e uma técnica chamada pepakura. “Primeiro fazemos um modelo 3D do formato que queremos criar, imprimimos em papel cartão, recortamos, cortamos, dobramos e colamos. Depois, fiz a base da armadura nesta mesma técnica, só que com outros tipos de materais”, detalhou.