Polícia

PMA de Batayporã prende dois caçadores e atua em R$ 36,5 mil por crime ambiental

No local foram apreendidos três tatus e uma cutia abatidos, seis aves silvestres em cativeiro e quatro espingardas de caça e munições

12 OUT 2021 • POR Camila Farias - com informações da assessoria • 09h14
Reprodução PMA

No final da manhã de ontem (11), Policiais Militares Ambientais de Batayporã, que trabalham na operação Padroeira do Brasil, realizavam fiscalização fluvial no rio Ivinhema e receberam denúncias de caça ilegal e de captura de aves silvestres em uma fazenda no município.

A equipe acionou uma equipe que realizava fiscalização terrestre, que foi à propriedade objeto da denúncia, localizada a 30 km da cidade. Foram encontrados no local um dos denunciados, o funcionário da fazenda.

Na varanda da residência do funcionário, um homem de 49 anos, foram encontradas seis gaiolas contendo seis aves silvestres: dois curiós, um corrupião e três pássaros-preto, sem autorização ambiental. Questionado sobre a denúncia de caça, o homem assumiu ter carne de animais silvestres em sua residência e armas e denunciou também seu companheiro de crime, um funcionário de outra fazenda vizinha.

Em um freezer na residência foram localizados três animais silvestres da espécie tatu-galinha (Dasypus Novemcinctus), que está na lista de espécie em extinção e um animal da espécie cutia (Dasyprocta punctata).

Também foram encontrados: uma espingarda calibre 28; uma espingarda caibre 36; um cano de espingarda caibre 22, adaptado para uma espingarda calibre 36 e um rifle calibre 22, bem como 12 munições calibre 22 intactas e dois cartuchos calibre 36 carregados. Todo o material foi apreendido.