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Contra Lanús, Ponte desafia sina de vice para sair da fila após 113 anos

4 DEZ 2013 • POR Via Globoesporte.com • 11h08
Ponte Preta encara o Lanús na busca do fim do jejum de títulos em 113 anos. (Foto: Marcos Ribolli)
Novamente falta (muito) pouco para a Ponte Preta sair da fila. Pela sexta vez, a chance de um título inédito bate à porta da Macaca. Dois jogos separam o clube do paraíso ou de mais gozação por parte dos rivais. Contra o Lanús, a partir desta quarta-feira, a Alvinegra campineira desafia a sina de vice para, enfim, acabar com um incômodo jejum de 113 anos. Depois de bater na trave nos Paulistas de 1970, 77, 79, 81 e 2008, a Ponte tem na final da Sul-Americana a oportunidade de colocar uma estrela no peito e soltar o grito de campeão, apagando o rebaixamento para a Série B do Brasileiro.

A bola rola a partir das 21h50 (de Brasília), no Pacaembu. O jogo de volta está marcado para 11 de dezembro, em "La Fortaleza", em Lanús. O momento histórico da Ponte promete transformar o Pacaembu em "Macacaembu" por uma noite. A expectativa é de casa cheia, com aproximadamente 30 mil torcedores empurrando o time contra um adversário arrumado, embalado e, além disso, argentino. Um ingrediente extra para tornar ainda mais especial uma eventual conquista alvinegra.

"A gente sabe o que um título representaria para a torcida da Ponte Preta. Uma torcida que é extremamente fiel. Uma torcida que não sabe o que é um título há 113 anos, mas segue apoiando a equipe em todos os momentos. Para mim, é uma segunda Copa do Mundo, diante de tudo que significa para o clube, para a cidade e principalmente para o torcedor" afirmou o técnico da Macaca, Jorginho.

Em jogo, também está uma vaga para a pré-Libertadores, para a Recopa Sul-Americana contra o Atlético Mineiro e para a Copa Suruga, no Japão. No caso do Lanús, o lugar na Libertadores já está garantido, por ter tido a melhor campanha entre os argentinos na Sul-Americana. Além disso, a equipe também tem a chance de faturar o Argentino. Nem uma coisa nem outra diminuem a motivação e o foco dos comandados de Guilhermo Barros Schelotto na decisão.

"Nós queremos a Sul-Americana. Essa é a nossa prioridade. Não chegamos aqui à toa. Um título vai representar muito para o clube. É a chance de se firmar de vez entre os grandes do cenário argentino. Sabemos das dificuldades, mas vamos para cima" disse o treinador.