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Ponte joga 113 anos em 90 minutos para levar título inédito contra o Lanús

11 DEZ 2013 • POR Via Globoesporte.com • 11h17
Elenco da Ponte confia em retrospecto como visitante para beliscar o troféu. (Foto: Marcos Ribolli)
Para quem esperou 113 anos, 90 minutos podem parecer pouco tempo. Comparando friamente, é mesmo. Mas a ansiedade pelo primeiro título de expressão tem o poder de fazer uma partida parecer uma eternidade. Esse é o tempo separa a Ponte Preta da glória maior de sua história mais do que centenária. A partir das 21h50m (de Brasília) desta quarta-feira, contra o Lanús, no Estádio Néstor Díaz Pérez, na Argentina, a Macaca joga 113 anos em 90 minutos para se libertar do jejum e ser campeã pela primeira vez.

A decisão da Sul-Americana está aberta. O empate por 1 a 1 no Pacaembu, na semana passada, deixa Lanús e Ponte em pé de igualdade em termos de resultado - na final, o gol fora é indiferente. Uma nova igualdade, independentemente do placar, leva a definição para a prorrogação. Mantendo-se o empate, pênaltis. Os argentinos têm a ligeira vantagem de fazer o segundo jogo em casa.

A chance real mobilizou a torcida da Macaca. Desde o início da semana, pontepretanos começaram a marcar território em Buenos Aires. Do voo de Guarulhos à Argentina, nas chegadas ao hotel após o treino, a nação alvinegra ficou lado a lado com os jogadores. O último ato de apoio será dado no palco do confronto. Os 2,5 mil ingressos colocados à venda para a torcida da Macaca foram esgotados.

O ganhador da Sul-Americana garante uma vaga na pré-Libertadores do ano que vem, o direito de disputar a Recopa contra o Atlético-MG e a Copa Suruga no Japão. Devido à vaga para a Libertadores, o duelo em ‘La Fortaleza’ interessa diretamente a outro alvinegro. Se a Ponte for campeã, o G-4 do Brasileirão vira G-3, e o Botafogo perde a vaga. No caso de vice da Macaca, o time de Seedorf será um dos representantes brasileiros na Libertadores de 2014, ao lado de Cruzeiro, Grêmio, Atlético-PR e Flamengo.

A arbitragem do jogo entre Lanús e Ponte fica a cargo do chileno Enrique Osses.