Cidade

Guarda Municipal ameaça greve caso não tenha reajustes

Categoria pede promoção e reposição salarial de mais R$ 900 reais no Bolsa-Alimentação

31 JAN 2022 • POR Sarah Chaves • 13h00
Reprodução Redes Sociais/ GCM

Com a possibilidade de não ter reajuste dos servidores públicos municipais, os Guardas Civis Metropolitanos estão em estado de greve até que Marquinhos Trad apresente um posicionamento oficial.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos de Campo Grande, Hudson Pereira Bonfim. No início de Janeiro, "Marquinhos disse que na segunda quinzena do mês se reuniria com sindicatos para ouvir as demandas", porém ainda em janeiro, o prefeito disse que não estabelecerá uma porcentagem linear e que iria conversar com todos os sindicatos para analisar as propostas, porém esse encontrou não aconteceu.

Uma das reinvidicações reajustadas para que a Prefeitura possa pagar foi uma reposição salarial no bolsa alimentação. "Como a Prefeitura apresentou um quadro que ela esta no limite prudencial acima do teto de gastos, ela fica vedada de dar alguns benefícios”, explicou Bonfim.

A reposição no Bolsa-Alimentação seria de 56%, e passaria dos R$ 300 para cerca de R$1.200, um aumento de R$ 900. "A gente tirou a pauta da Assembleia e levamos até a prefeitura e demos um prazo de 7 dias, depois 14, e agora 20 dias para eles darem um posicionamento oficial, e eles não deram".

Outra reinvidicação aguardada pela categoria é a promoção. “Segundo a Lei 358 do plano de carga e carreiras, a data limite para o reenquadramento  é dia 31 de janeiro, onde todos os guardas civis passariam terceira pra segunda classe, e da segunda pra primeira", mas a definição do Executico Municipal ainda não aconteceu. "Por isso aprovamos o Estado de Greve".

O Estado de Greve que começa a partir de hoje, dá 71h para que o Poder Executivo apresenta uma resposta oficial, caso contrário, 70% dos guardas civis metropolitanos fazem a paralização.

O JD1 Notícias entrou em contato com Prefeitura e aguarda resposta