Cidade

Prefeitura atende pleito da Guarda Municipal

Apesar disso, outras reivindicações seguem em aberto e ameaça de greve continua

7 FEV 2022 • POR Brenda Assis • 20h16
Reprodução/Redes Sociais GCM

Uma edição Extra do Diogrande, publicado na tarde desta segunda-feira (7), trouxe um reenquadramento hierárquico da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Ao todo, 983 militares foram beneficiados com a ação. O estado de greve continua mantido, já que a reinvidicação do reajuste da Bolsa-Alimentação ainda não foi atendido. 

De acordo com a publicação, foram reenquadrados 514 agentes de Segunda Classe a Primeira Classe e 469 agentes de terceira classe para segunda classe.

O reposicionamento funcional foi aplicado aos servidores que atenderam os requisitos de escolaridade e assiduidade funcional, para os fins de cumprimento de cronograma de implantação de enquadramento na carreira previsto no art.64, inciso l, alínea “b”, e atendimento do percentual mínimo previsto no art.12, inciso ll, ambos da Lei Complementar n.358, de 29 de agosto de 2019.

Greve - No final do mês de janeiro, os guardas civis entraram em estado de greve caso o reenquadramento não fosse feito. Segundo a Lei 358 do plano de carga e carreiras, a data limite para o reenquadramento era até o dia 31 de janeiro, mas foi publicada apenas hoje. 

A publicação do Diogrande ainda não trouxe o reajuste da Bolsa-Alimentação, uma das exigências da categoria. 

Ao JD1 Notícias o presidente do Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos de Campo Grande, Hudson Pereira Bonfim, disse a negociação com a prefeitura continua. "Hoje a prefeitura nos apresentou uma proposta que será debatida amanhã durante uma assembléia para conversar sobre o que foi passado", informou. 

"O reenquadramento é um avanço, porque foi a cima da quantidade que a lei trazia. Agora falta só acertar o reajuste da Bolsa-Alimentação e com isso o estado de greve continua mantido até tudo ser resolvido", finalizou.