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Opinião

Do Brasil arcaico ao moderno

16 janeiro 2015 - 00h00Juarez Alvarenga
O primeiro instrumento de sobrevivência da humanidade foi a terra. Os produtores rurais conseguiram com poder absoluto enfeitiçar a sociedade por milênios. Dizia MARX: “o meio de produção condiciona a maneira de pensar e sentir do individuo.” MARX era um gênio no diagnostico, porém um fracasso na posologia.

Somente no século  XVIII, com o advento da revolução industrial, surge o segundo instrumento de sobrevivência da humanidade. Passa então os produtores rurais a dividirem o poder com a recente industrialização.

De poder unilateral, absoluto e imbatível a era feudal começa a desmoronar.

E neste inicio de segundo milênio, surge o terceiro instrumento de sobrevivência da humanidade. É um patrimônio imaterial e abstrato, que se chama talento. Já corporificou e será tão poderoso em parecerá com o poder dos produtores rurais no inicio da civilização. Por ser absoluto e imbatível, parecia nas eras primitivas que o poder do produtor rural era algo transcendental, chegando a ser sobrenatural. É essa a posição que se desenha para o talento

É essa a posição que se desenha para o talento neste inicio de século. Para isto, é necessário que os talentos desabrochem. Por ser realista acredito que os que têm a mesma oportunidade não têm o mesmo resultado. Mas, uma coisa é certa, todos aqueles que têm oportunidade, pode não chegar ao lugar sonhado, mas que há um avanço substancial é categórico. Por isto, todos devem ter oportunidades, pois somente assim os que estão por baixo poderão ultrapassar os que estão por cima com oportunidade alcançada.

Acredito então que, no projeto do governo “ MINHA CASA, MINHA VIDA”, sairá destes lares com a massificação da educação talentos respeitáveis. Médicos, advogados, engenheiros no mínimo de nível regionalizado. Apesar de ser um acontecimento em gestação, já começa a acelerar substancialmente. Isto no século passado seria impossível.

Com estes três instrumentos de sobrevivência da humanidade ampliou, consideravelmente, a inclusão social.     Salvará o capitalismo elevará significativamente as bases, pois o talento, quase sempre, vem desvinculado da riqueza material. Vai à maioria projetar quem realmente precisa.

Vislumbro o talento a médio prazo a sufocar a riqueza material e patrimonial. E, o mais importante, a valorização humana como instrumento de troca.

Hoje, a arte, política, futebol e o mundo acadêmico surgem a todo momento novos talentos. Capaz de trazer  felicidade, descobrir mistérios e incluir indivíduos no seio dos bens sucedidos.

Não sei se o talento é uma dádiva ou uma conquista. Se algo transcendental ou cultural. Sei que será o novo paradigma para uma nova sociedade.

A riqueza abstrata, imaterial, singular proveniente do talento é o estereotipo do mundo moderno.

Valorizará o homem incluirá no seio dos bens sucedidos transformando no novo império contemporâneo. Sucumbindo o mundo feudal e o mundo patrimonial derivado da indústria.

O talento flexibilizara a riqueza e conduzirá a humanidade a patamares imensuráveis. Atingirá o topo da civilização e o progresso universalizado.

Juarez Alvarenga

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