Neste ano o mundo foi abalado pela pandemia decorrente do vírus COVID-19, o chamado “coronavírus”, que surgiu inicialmente na China, mas que, paulatinamente foi se alastrando mundo à fora, primeiro na Europa, e na sequência na Oceania, Ásia, América do Norte, América do Sul e África, infectando milhões de pessoas e causando muitas mortes.
Uma vez que não se tem, até o presente momento vacina e nenhum medicamento cientificamente comprovado que possa ser utilizado no tratamento do vírus, o isolamento social e até mesmo o “lockdown", foram as estratégias utilizadas para que a infecção não viesse a ocorrer ao mesmo tempo para todos e com isso provocar um grande colapso nos sistemas de saúde dos países.
Tal situação provocou inúmeros problemas não somente na questão da saúde da população, como também na questão econômica e outras em termos sociais e até mesmo político.
O que se tem claro é que o mundo certamente não será o mesmo após a ocorrência deste triste episódio, que, guardadas as devidas proporções, pode se comparar ao “dilúvio” apresentado na bíblia, que é o paradigma básico do cristianismo.
E, no tocante a como será o mundo após esta pandemia, é de se imaginar que se pode pensar em uma nova ordem no concerto das nações, colocando-se em discussão questões concernentes a globalização, a produção de bens de consumo, as “commodities”, a prestação de serviços públicos e privados, a mobilidade urbana, o turismo, o meio ambiente, as relações sociais e interpessoais, o papel das famílias, a educação, dentre tantos outros, inclusive a política e a configuração de determinadas organizações, tais como a ONU (Organização das Nações Unidas), a OMS (Organização Mundial da Saúde).
O momento requer, em última análise, que se faça um reexame dos paradigmas atuais e o propósito na arquitetura de outros que sejam mais consoantes à realidade e focados de forma mais incisiva no humanismo, na maior relevância aos valores balizados pela ética, pela solidariedade e fraternidade e a resiliência.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Eleições americanas alertam para mudança no perfil dos eleitores e no renascimento do pluralismo

O Brasil está quebrado? Hoje não!

A Pandemia

Parabéns
