Um homem de 24 anos, acusado de violência doméstica e de estupro da própria enteada, de apenas três anos, foi preso em flagrante na quinta-feira (28), na cidade de Sete Quedas, fronteira com o Paraguai.
A prisão foi possível graças a uma ação conjunta entre as Polícias Militar, Civil e Conselhos Tutelar de Sete Quedas - MS, e dos municípios paranaenses de Dois Vizinhos e Perobal.
Ao JD1 Notícias o delegado José Wilson Ferreira, titular da cidade de Sete Quedas disse que a operação foi desencadeada após o Conselho Tutelar da cidade de Dois Vizinhos - PR, denunciar a fuga do acusado que tentava escapar da prisão no estado. “Ele viajava de ônibus com a mulher, três filhos dele e a enteada de três anos. Nós desencadeamos a operação ainda na terça-feira, e ele foi preso na entrada da cidade”.
O histórico do acusado é grande, e a identidade não foi divulgada por envolver menores. O acusado agrediu a esposa em 2017 na cidade de Sete Quedas e depois em 2018 em Aparecida do Taboado. Os dois casos foram registrado como lesão corporal, o marido foi preso e a vítima permaneceu com medida protetiva. Na última agressão a mulher teve um aborto.
Depois de ser espancada, a mulher fugiu com os filhos para a cidade de Perobal no Paraná. Segundo o delegado, após sair da cadeia o acusado conseguiu encontrar a mulher e aparentemente a obrigou a voltar ao relacionamento, onde as agressões continuaram. O estupro da menor teria ocorrido na cidade de Dois Vizinhos e o suspeito estava sob investigação. As duas vítimas – mãe e filha –, possuíam medidas protetivas.
O acusado foi preso pelo descumprimento da medida protetiva, ele passou por audiência de custódia e a Justiça emitiu mandado de prisão preventiva. Dessa forma ele deve responder por todos os crimes na cadeia.
Ainda, de acordo com o delegado, a mulher que estava com um bebê recém-nascido (19 dias), ficou assustada e aliviada com a prisão do acusado. “Ela estava com quatro crianças, três deles são do acusado.
"No momento, ela e os menores estão recebendo todo o auxílio do Conselho Tutelar e Assistência Social e o que deu a entender é que ela era ameaçada e coagida a ficar com o autor”, disse o delegado José Wilson.
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