Na tarde de terça-feira (25), um guarda-municipal de Campo Grande acabou indo parar na delegacia após uma discussão com sua esposa. Tudo aconteceu em uma das lojas de roupa que o casal tem junto.
De acordo com o boletim de ocorrência, o casal se separou há mais de um mês. Eles optaram por fazer um acordo, onde todos os bens teriam o valor levantado e então divido entre os dois. Ela informou que no inicio da noite de ontem, estava fazendo o levantamento de uma das lojas do casal para poder informar o valor, mas ao chegar no local ele discordou do que ela havia dito e começaram a discutir.
Em dado momento, ele teria ido para o veículo, que estava na frente do estabelecimento, quando acabou entrando com o carro dentro da loja, quebrando vitrines, grades e outros objetos. Ele ainda teria engatado a marcha ré e acelerou dentro no interior do local por mais de três vezes. Após isso ele saiu com o automóvel e ficou dando voltas no quarteirão até parar em frente à loja.
A guarda foi acionada pela própria vítima. Muito assustada ela esperou em uma residência próxima ao local, junto das filhas. A mulher disse não ter sido xingada ou ameaçada pelo autor.
Ela contou ainda que o homem é oficial da Guarda Civil Metropolitana (GCM), porém está afastado há 2 anos por problemas de saúde.
Outra versão – Durante a sua apresentação espontânea na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), o homem afirmou ter discutido com a esposa, porém não teve o intuito de entrar com o carro dentro da loja.
Ele contou que havia ido para o veiculo para refrescar a cabeça, pois estava muito nervoso. Para poder ligar o ar condicionado, ele deu partida no carro e acabou esbarrando no cambio, entrando no interior da loja.
O oficial contou que tentou sair com o carro de dentro do local varias vezes, mas por estar nervoso não conseguia. Após ter sucesso, ele ficou procurando uma borracharia para consertar o pneu que furou quando perdeu o controle do veículo.
O autor afirmou ainda estar tomando remédio controlado. O caso foi registrado na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), como ‘dano (violência domestica)’.
Nota SESDES – Por meio de nota, a Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social (SESDES), informou que o caso será investigado e que a arma do servidor será recolhida como medida cautelar. Leia na integra:
“A Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social (SESDES) tomara as medidas legais no âmbito interno, via Corregedoria-Geral, visando apurar responsabilidade disciplinar do referido servidor, assim que for notificada. Como o servidor possui porte de arma institucional as medidas legais serão adotadas na forma da lei.
Como medida cautelar será determinada o recolhimento do armamento e suspensão do porte de arma do servidor.”