Uma escola de ensino profissionalizante foi fechada na manhã desta segunda-feira (29), por equipes do Procon Campo Grande e da Delegacia do Consumidor (Decon), por enganar os clientes que eram atraídos por propostas de emprego, nas redes sociais. A empresa não tinha documentação ou alvará de funcionamento e se apresentava como “Aprendiz.com”.
O JD1 Notícias conversou com uma das vítimas, uma adolescente de 17 anos, que estava cursando gestão empresarial há sete meses. “Eles disseram que em três meses eu conseguiria emprego, estranhei a demora e procurei o Procon”, disse. Ela conta que, quando começou o curso, a empresa tinha sede em um prédio da rua 13 de Maio, que depois mudou para o edifício Evolution, nos altos da avenida Afonso Pena.
Assim como outros consumidores que foram lesados, a adolescente fez a denúncia ao Procon. Segundo o órgão, todas as vítimas relataram o mesmo, recebiam a proposta de emprego, eram chamadas para comparecerem à escola e, como condição para garantir o emprego, era necessário fazer o curso. Eram cobradas 18 parcelas de R$ 230, pelo curso.
A equipe do Procon lacrou o local e foi chamada novamente a tarde porque os funcionários desobedeceram a ordem e continuaram o atendimento. Os responsáveis foram presos em flagrante por desobediência. A redação apurou que um dos proprietários chama-se Juliano Correa.
Ainda não há balanço de quantas pessoas foram enganadas.
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