Teve início nesta segunda-feira (7), o julgamento da ex-deputada federal, Flordelis dos Santos de Souza. Aos 61 anos, ela é acusada de mandar matar o marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019. Junto a ela sentam no banco dos réus mais quatro familiares que serão jugados por participação no crime. Outros quatro integrantes da família de Flordelis já foram julgados, a condenação veio no mês de abril deste ano.
Cantora gospel e pastora em sua própria congregação, a também ex-deputada federal pelo Rio de Janeiro, eleita em 2018 como a mulher mais votada do estado, responde por homicídio triplamente qualificado – por motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima – tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada.
Ela estará ao lado de Marzy Teixeira da Silva, filha adotiva e acusada de homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa armada; e Simone dos Santos Rodrigues, filha biológica de Flordelis, acusada pelos mesmos crimes de Marzy.
Além das três, serão julgadas Rayane dos Santos Oliveira, filha de Simone e neta de Flordelis, acusada de homicídio triplamente qualificado e associação criminosa armada; e André Luiz de Oliveira, filho adotivo de Flordelis, acusado de uso de documento falso e associação criminosa armada.
O caso
A rotina intensa de Flordelis como deputada federal, cantora gospel de sucesso, pastora de sua igreja, Ministério Flordelis, e por seus 55 filhos só era possível graças ao trabalho de Anderson, que, além de marido, era o seu grande articulador na política e na vida.
Em 16 de junho de 2019, após retornarem de uma noite romântica, Anderson foi morto a tiros na casa da família. Flordelis, desde então, afirma que o seu marido foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte). A versão, posteriormente, não se sustentou, no entanto, a acusada nunca confessou.
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