Após massacre em Suzano (SP) no mês de março, muitas escolas do país ainda ficam inseguras com anúncios de mais tragédias, sendo falsos ou não a ação trás medo aos estudantes. E, em menos de um mês, além de Campo Grande, outro colégio, no interior do estado ficou em alerta com supostas ameaças.
Na semana passada um áudio que circulou na internet revelou que um estudante realizaria um “massacre” na escola Paulo Freire na capital. O aluno teria comentado com uma amiga, para que ela não fosse à escola na sexta-feira (12), a menina questionou o colega, mas o jovem continuou dizendo para não ir, e se fosse teria que levar o celular, porque ia precisar.
Com isso país dos alunos da escola começaram a trocar mensagens pelo whatsApp para que não mandassem seus filhos ao colégio, pois algo de ruim poderia acontecer. De acordo com a direção do Paulo Freire o suposto “massacre” não passava de um trote e medidas foram tomadas para tranquilizar os pais.
Em Nova Andradina algo semelhante aconteceu, alunos da Escola Estadual Professora Nair Palácio de Souza passaram por um momento tenso na manhã desta terça-feira (16) depois que um estudante viu escrito na parede do banheiro a seguinte frase “Morte a todos” e “Morte a todos 11:00 chegou o grande dia”. De acordo com o Nova News as aulas foram suspensas, mas normalizadas no período vespertino depois da chegada da polícia
O Conselho Municipal de Segurança foi chamado iniciando uma investigação interna, equipes da Polícia Civil e da Polícia Militar estiveram no local e o fato foi comunicado ao Ministério Público. A diretoria da escola acredita que as ameaças tenham sido escritas no início da manhã desta terça-feira, o caso ainda segue sob investigação.
Em Suzano
Guilherme Taucci Monteiro, 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, 25 anos, foram personagens de um dos episódios mais aterrorizantes realizados este ano no Brasil. Os jovens, armados, mataram oito pessoas na Escola Estadual Professor Raul Brasil e depois cometeram suicídio.
Por volta das 9h do dia 13 de março, os atiradores chegaram na escola e atiraram na coordenadora e em uma funcionária, as duas morreram no local. Em seguida, a dupla seguiu para o pátio onde estavam os alunos, em horário de intervalo. Eles abriram fogo contra os estudantes, quatro alunos foram mortos no local, dois ficaram feridos e foram encaminhados para um hospital, mas não resistiram e morreram.
Depois de abrirem fogo no pátio, a dupla seguiu para o centro de línguas que funciona em outro andar. Percebendo a aproximação dos atiradores, uma professora se trancou na sala com alguns alunos, do lado de fora, os dois se suicidaram. A polícia foi acionada e chegou oito minutos após o acontecido.
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