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"Morto por engano", dizem familiares de homem morto em posto da Capital

Pessoas próximas disseram que Francisco Anderson não tinha rixa com ninguém

28 outubro 2022 - 21h17Vinicius Costa e Brenda Assis

Enquanto choravam pela cena que estava diante do seus olhos, familiares de Francisco Anderson Costa da Silva, de 38 anos, disseram em alto e bom som que ele foi morto por engano. O homem foi executado com dois tiros na noite desta sexta-feira (28) em um posto de combustível.

A mulher de Francisco era uma das mais abalada no local, como pôde verificar o JD1 Notícias. Ela é quem mais presenciou o assassinato à queima-roupa feito pelo atirador, uma vez que ela estava como passageira do veículo, um Chevrolet Cobalt.

Falas captadas pela nossa reportagem apontaram que a vítima "não tinha rixa com ninguém", colocando um mistério na cabeça dos parentes e pessoas mais próximas, do que poderia ter provocado a sua morte.

Aos poucos, muitos familiares foram chegando no posto de combustível, palco de mais um assassinato. Eles acompanham todo o trabalho do Batalhão de Choque, da Polícia Militar e principalmente da Perícia Científica.

Até o momento, nenhum integrante da família quis conversar com a reportagem, que respeitou o momento de luto e dor após a morte de Francisco.

Viagem marcada - No veículo ainda estavam a esposa de Anderson e outras três crianças no banco de trás. A família estaria indo pescar em Miranda, na região pantaneira de Mato Grosso do Sul.

Relato de familiares apontaram estar previsto para sair de viagem às 15h, mas houve um atraso e quando pararam no posto para abastecer o veículo, houve a execução.

Tiros à queima-roupa - Câmeras de segurança do posto de combustível na rua Fátima do Sul. Nas imagens é possível perceber que o atirador chega sorrateiramente por trás das bombas de abastecimento, 'ignora' a presença do frentista e logo faz o primeiro disparo mesmo com a família dentro do veículo.

Na tentativa de dar mais um disparo, a arma usada pelo criminoso falha e ele, mesmo com a situação atípica, recarrega o que seria uma pistola e efetua mais um disparo contra Francisco Anderson, que já havia sido atingido pelo primeiro disparo.

De acordo com a Polícia Militar, os dois tiros atingiram o peito e o braço da vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu dentro do veículo. O SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou a ser acionado, mas Francisco já estava sem os sinais vitais.

Logo após a execução, o atirador sai correndo em direção a uma rua lateral do posto, onde estaria uma motocicleta que ele havia escondido para dar fuga.

 

Asilo

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