Uma mulher de 48 anos foi detida pela Polícia Militar no último domingo (2), após ser flagrada fingindo ser advogada em Careaçu (MG). Segundo o boletim de ocorrência, ela se apresentou no destacamento policial dizendo representar um homem em um processo de pensão alimentícia, mas acabou desmascarada ao não conseguir comprovar inscrição na OAB.
De acordo com os policiais, a suspeita alegou ter registro profissional no “Mato Grosso do Norte”, estado que sequer existe. Diante da resposta suspeita, os militares checaram o número informado no sistema da Ordem dos Advogados do Brasil e confirmaram que o registro era falso. Ao ser confrontada, a mulher confessou que não era advogada e contou que apenas trabalhava em um escritório jurídico.
O homem que acreditava ser seu cliente relatou que ela vinha se apresentando como advogada há meses, prometendo desarquivar um processo judicial e reduzir o valor da pensão, que correspondia a 35% de seus rendimentos. Segundo ele, a falsa advogada chegou a cobrar R$ 1,5 mil por mês de honorários, mas o pagamento nunca foi realizado.
Durante a abordagem, a mulher resistiu à prisão e precisou ser algemada por um curto período. No trajeto até a delegacia, afirmou estar grávida de trigêmeos e disse ser portadora de leucemia. Ela foi levada ao hospital da cidade, onde médicos informaram que não havia nenhum exame ou laudo comprovando as doenças alegadas.
Após o registro, a polícia descobriu que a mulher já tinha passagens por estelionato. Ela foi autuada por falsa identidade, exercício ilegal da profissão e tentativa de estelionato.
Como o homem enganado optou por não representar criminalmente, o caso foi registrado como Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). A mulher foi liberada após se comprometer a comparecer ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) de São Gonçalo do Sapucaí.
A Polícia Civil confirmou que instaurou inquérito policial para investigar a conduta da suspeita e apurar outras possíveis infrações. O caso está sob responsabilidade da Delegacia de São Gonçalo do Sapucaí, que dará continuidade às investigações.
Segundo a corporação, a mulher foi liberada após prestar depoimento, mas poderá responder judicialmente pelos crimes cometidos.
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No trajeto até a delegacia, ela afirmou estar grávida de trigêmeos e ser portadora de leucemia (Foto: Reprodução / Redes Sociais)



