Caso segue sendo investigado pela DEAM (Foto:Sejusp)No final da manhã de domingo (26), uma mulher, de 32 anos, procurou a Casa da Mulher Brasileira para denunciar as agressões que sofreu de um ex-companheiro, de 24 anos, após negar ter relações sexuais com ele e envolveria o filho que eles possuem juntos, no Jardim Tijuca, em Campo Grande.
De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher afirmou estar em sua casa e, por volta das 6h da manhã, o autor chegou na residência porque o filho, de 1 ano e 6 meses, não estava bem.
No local, houve uma discussão entre as partes porque o homem queria ter realizado um "sexo incesto" envolvendo a mulher e a presença do bebê - a criança mamando ou a mãe trocando a fralda -, situação que ela negou veementemente.
Assim, o autor imaginou que ela estivesse tendo caso com outro e pediu para visualizar as mensagens do seu celular. Mesmo com muita resistência, a mulher cedeu a senha e o homem teria encontrado uma conversa dela com o padrinho da criança.
Na conversa, segundo a vítima no boletim de ocorrência, não havia nenhum indicativo de relação próxima ou íntima, mas o autor passou a brigar com ela e dizendo que ela se envolvia com homem casado, passando a ameaça-lá, dizendo que o filho ficaria sem mãe.
Após ela ir contra as acusações, o ex-companheiro passou a dar socos no rosto dela, na cabeça, no ombro e no braço, além de apertar o pescoço da vítima contra a parede, causando um edema no olho esquerdo e escoriações no ombro direito.
Ela conseguiu fugir do agressor e contou com ajuda de uma vizinha. Na delegacia, ela informou que ainda tem medo de que o autor possa ter uma arma de fogo, pois "tem amigos de má índole". A mulher ainda passou endereço da residência e de um estabelecimento que seria de propriedade do autor.
O caso foi registrado como lesão corporal e ameaça na Deam (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher).
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